Deprecated: Methods with the same name as their class will not be constructors in a future version of PHP; bcn_breadcrumb has a deprecated constructor in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-content/themes/parallelus-vellum/extensions/breadcrumb/breadcrumb_navxt_class.php on line 21

Deprecated: Methods with the same name as their class will not be constructors in a future version of PHP; bcn_breadcrumb_trail has a deprecated constructor in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-content/themes/parallelus-vellum/extensions/breadcrumb/breadcrumb_navxt_class.php on line 232

Warning: session_start(): Cannot start session when headers already sent in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-content/themes/parallelus-vellum/extensions/contact-fields/inc/functions.php on line 3

Deprecated: Methods with the same name as their class will not be constructors in a future version of PHP; Theme_StaticBlock_Widget has a deprecated constructor in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-content/themes/parallelus-vellum/extensions/theme-utilities/post-type-static-block.php on line 337

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-content/themes/parallelus-vellum/extensions/ubermenu/core/sparkoptions/SparkOptions.class.php on line 776

Deprecated: O método construtor chamado para WP_Widget em Theme_StaticBlock_Widget está obsoleto desde a versão 4.3.0! Use __construct() em alternativa. in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-includes/functions.php on line 4954

Deprecated: get_all_category_ids está obsoleta desde a versão 4.0.0! Use get_terms() em alternativa. in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-includes/functions.php on line 4861

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-content/themes/parallelus-vellum/extensions/breadcrumb/breadcrumb_navxt_class.php:21) in /home/abelhamedia/domains/musicaovivopt.com/wp-includes/feed-rss2.php on line 8
Fados, Fadistas, Fado, Cantores de fado, artistas do fado, fadista, Portugal https://www.musicaovivopt.com Em português. Musica ao Vivo, Fados, dança, concertos, espectaculos, grupos e artistas musicais Sun, 19 Feb 2023 17:56:21 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.6.13 https://www.musicaovivopt.com/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logoicon-32x32.jpg Fados, Fadistas, Fado, Cantores de fado, artistas do fado, fadista, Portugal https://www.musicaovivopt.com 32 32 Xico Fadista – Fados Humorísticos e outros https://www.musicaovivopt.com/portfolio/xico-fadista-humorista-cantor-popular/ Mon, 03 Jun 2019 15:00:15 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=4276 Xico Fadista, Artistas, Musica popular, Humor, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, Artistas, Musica Popular Portuguesa, Xico de coração, Fadista de alcunha...

The post Xico Fadista – Fados Humorísticos e outros appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

O Xico Fadista com Alegria Contagia

Contacte para espetáculos pelo numero 961479169

Os fados tradicionais já de há muito que são utilizados para criar momentos de boas disposição em noites de fados e em festas populares.

O fado Humorístico é o fado da graça, para “fugir” às emoções fortes e aos tormentos que a vida dá e que muitos fadistas interpretam. Fados castiços ou fados vadios, quadras soltas ou historias que provoquem o riso são os ingredientes predominantes neste Cantor Fadista.

Xico Fadista, para alem de cantar todo o tipo de fados, quis desde logo interpretar canções e situações que provoquem boas emoções.

Na sociedade actual a boa disposição pode ser o medicamento indicado para dores de alma, sofrimentos do dia-a-dia e outras tempestades que a vida nos traz.. um medicamento sem contra indicações e com muito boas intenções.

Para tornar nossa vida mais alegre e sermos mais fortes emocionalmente, para além de todos nós necessitar-mos de viver momentos alegres, precisamos de continuar a viver com honra e bons princípios. Tudo isso ajuda no nosso equilíbrio.

Para o Xico Fadista, o orgulho de ser Português e o amor à nossa musica e ao nosso publico é imenso.
“Com a musica vivo melhor, com a musica dou e recebo.”

O Xico é compositor e intérprete de grandes canções tradicionais e tem um fascínio especial pelos fados mais humorísticos e mais alegres possível.

Contactos

961479169 – Facebook Xico Fadista

Original apresentado no Museu do Fado em Alfama em direto para a Radio Sim

Atuação sem músicos em Fevereiro 2020 – Cume da Serra

Atuação sem músicos em Fevereiro 2020 – Fado da “mugição”


Xico Fadista & Amigos – Monte Redondo (Leiria) – Amantes das nossas tradições


XICO FADISTA – JÁ ESTAS COM OS COPOS – COIMBRÃO – LEIRIA – Fados – Fadistas Humoristas – Cantores





Excertos dos Fados Humorísticos, Fados, Canções Populares, 2019

Excertos dos Fados Humorísticos, Fados, Canções Populares, 2019

Xico Fadista – Zé Maria Nicolau – Fados Humorístico – Noite Fado – Leiria

 


 

Xico Fadista

Alguns fados do cancioneiro tradicional do fado e muitos fados alegres, divertidos e humoristicos fazem parte deste espectáculo do Xico

Xico, Xico Fadista, Xico cantor, Xico à portuguesa, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares Xico Fadista, Musica popular, Humor, Cantores, Fadistas, Cantores portugueses, artistas, musica portuguesa, espetaculos populares

Fotos do Xico

Esta personagem pretende ser Alegre, bem disposto, inspirado, cantor, entertainer, animador…

Musica popular

e muita para pular

Fadista e cantor amador, principalmente por amar o que faz.

O XICO tem musicas originais dum projecto inovador: XICO & ZÉ 




 

Soundcloud https://soundcloud.com/musicaportuga/sets/fadinhos-caseiros-do-xico

Espetáculo de musica portuguesa alegre e bem disposta com uma bela homenagem aos grandes sucessos imortais da nossa musica composta e interpretada por grandes nomes portugueses.

One man show popular e com humor livre

“Xico à portuguesa” é um espectáculo de musica popular portuguesa com homenagem a algumas da grandes canções populares….com canções originais divertidas, fados humoristicos, etc. O Espectáculo pode ter a participação de bailarinas, músicos, coristas, etc. (para o seu caso peça o seu orçamento)
Para festas e arraiais, eventos populares aposte no XICO à portuguesa…
Onde a musica portuguesa é servida de forma intensa e com alegria.

(in)

Excertos dos Fados Humorísticos, Fados, Canções Populares, 2019

Excertos dos Fados Humorísticos, Fados, Canções Populares, 2019

Xico Fadista

Cantor, compositor, fado humorístico, versões de canções, musica popular portuguesa
A sonho comanda a vida. Musica cantada em Português para todos os portugueses.

Ele é Fadista de coração mas canta tudo o que é musica portuguesa

Fado do 31, Bairro Alto, Zé Cacilheiro, Fado Trigueirinha, Careca, Cochicho, Já estas cus copos, Rosinha dos Limões… etc

DESCUBRA TAMBÉM O O XICO À PORTUGUESA

The post Xico Fadista – Fados Humorísticos e outros appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Fadista Alexandra Monteiro https://www.musicaovivopt.com/portfolio/fadista-alexandra-monteiro-fados/ Wed, 08 Aug 2018 19:42:29 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=3919 Artista, Fadista Alexandra Monteiro, Musica ao Vivo, fadistas, fados ao vivo, noites de fados, Artistas, Musica Portuguesa, Fados, Fadista Alexandra Monteiro, Noites de fados, Artistas, Fadistas, fado

The post Fadista Alexandra Monteiro appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Fadista Alexandra Monteiro

A Fadista Alexandra Monteiro é dotada de uma voz genuína, madura e sensível. A alma e pujança de voz tem acompanhado esta Fadista ao longo da sua vida e carreira artística, revelando-se em palco com interpretações de muita qualidade. Grandes canções da história do nosso fado podem ser interpretadas na sua festa, evento, noite de fados acompanhadas com músicos conceituados, músicos de guitarra portuguesa e viola de fado.

Tem um encanto muito especial pela nossa grande diva do fado, Amália Rodrigues, interpreta também outros fadistas conceituados e poemas encantados de poetas com tanto encanto.Veja os videos que aqui lhe apresentamos…





Fadinho Serrano – Alexandra Monteiro – Noite de Fados 2016


Estranha forma de vida


Zanguei-me com meu amor, Coimbra 2016

Fadista

Alexandra Monteiro

Alexandra Monteiro, Fadista, Fadistas, Noites de fados, Fadista Alexandra Monteiro Alexandra Monteiro, Fadista, Fadistas, Noites de fados, Fadista Alexandra Monteiro Alexandra Monteiro, Fadista, Fadistas, Noites de fados, Fadista Alexandra Monteiro Alexandra Monteiro, Fadista, Fadistas, Noites de fados, Fadista Alexandra Monteiro Alexandra Monteiro, Fadista, Fadistas, Noites de fados, Fadista Alexandra Monteiro Alexandra Monteiro, Fadista, Fadistas, Noites de fados, Fadista Alexandra Monteiro




Ser fadista – Fadista A. Monteiro – Noite de Fados 2016


…Campo Pequeno – Fadista A. Monteiro – Noite de Fados 2016


Nome de Rua – Fadista Alexandra M. numa Noite de Fados 2016 – Coimbra

Fadistas

Consulta para noites de Fados com a Alexandra e não só:

Tel: 960069600 (Fernando G.)

The post Fadista Alexandra Monteiro appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Ricardo Ribeiro Fado https://www.musicaovivopt.com/portfolio/fado-singer-ricardo-ribeiro-fadista/ Sat, 01 Jul 2017 15:40:37 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=2274 Ricardo Ribeiro, Fado, Musica Portuguesa, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espectáculos Ricardo Ribeiro, Portuguese Singer, Fadistas, Fados, Live

The post Ricardo Ribeiro Fado appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Ricardo Ribeiro – Historial

Ricardo Alexandre Paulo Ribeiro nasceu em Lisboa a 19 de Agosto de 1981. Frequentou aulas de guitarra clássica e formação musical – grau 3 – com os professores: José Carvalhinho, Manuel Soutulho e Lisete Teixeira.
Conviveu com o Fado desde muito novo, ouvindo grandes fadistas da época que se tornaram as suas referências: Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Manuel Fernandes, Adelino dos Santos (Guitarra) e José Inácio (Viola), entre outros.
Participou em inúmeras sessões de fado organizadas por Coletividades de Cultura e Recreio e Casas de Fado como: “Académica da Ajuda”, “Vendedores de Jornais FC”, “Os Ferreiras”, “Nónó” e “Faia”.
A partir de 2001 recebe convites para participar em festivais nacionais e internacionais de música: “Alu – Casa da atriz Maria Casares”, “Badasom”, “Vocal Jazz Festival Crest”, “Festival de Guitarra de Córdoba”, “Festival de Guitarra de Santo Tirso”, entre outros.
Em 2004 foi editado pela CNM – Coleção Antologia o seu primeiro álbum com o nome “Ricardo Ribeiro”, que conta com a colaboração do guitarrista José Manuel Neto, Jorge Fernando e Marino de Freitas. Participou no “Tributo a Amália Rodrigues” – da editora World Conection, no mesmo ano.
Em 2005, a convite do encenador Ricardo Pais integra o espetáculo “Cabelo Branco é Saudade” com Celeste Rodrigues, Argentina Santos e Alcindo de Carvalho, apresentado no Teatro de Nacional São João, Cite de la Musique (Paris), Teatro Abadia (Madrid), Opera de Frankfurt, Teatro Mercadante (Itália), Casa da Musica no Porto, Teatro Municipal de São Luiz e editado em DVD.
Ainda em 2005 recebe o prémio revelação masculina da Fundação Amália Rodrigues.
Em 2008 é convidado pelo alaudista/compositor libanês Rabih Abou Khalil para cantar “Em Português”, um álbum com poemas de Silva Tavares, Mário Rainho, Tiago Torres da Silva, José Luís Gordo e António Rocha, editado pela Enja Records. “Em português” foi eleito Top of the World Album atribuído pela revista inglesa SongLines.
A sua interpretação recebe os maiores elogios da crítica que cita Ricardo Ribeiro como “ …THE RISING STAR OF LISBON FADO” – SongLines.
Faz parte do filme “Fados” de Carlos Saura e também do “Filme do Desassossego ” de João Botelho. Participa em “Rio Turvo” de Edgar Pêra e no documentário de Diogo Varela Silva “O Rei sem coroa”, sobre a vida e obra de Fernando Maurício.
Faz parte do elenco “Concerto de Natal 2009” e na recriação do mítico “Amália no Olimpia”, no Campo Pequeno em Lisboa com Mariza, Celeste Rodrigues, Camané, Rui Veloso e Carminho.
Ao longo destes anos tem participado nos discos de nomes grandes da Música Portuguesa como: Rui Veloso, Simone de Oliveira, Pedro Joia, Rão Kyao, João Gil e Carlos do Carmo.
Colaborou nos espetáculos de homenagem aos grandes fadistas Fernando Maurício, Fernanda Maria, Argentina Santos, Rodrigo e Anita Guerreiro.
Em 2010 produz “Porta do Coração” com Pedro Castro (Guitarra Portuguesa), Jaime Santos (Viola) e a colaboração de Prof. Joel Pina (Viola-Baixo) editado pela EMI MUSIC PORTUGAL. Apresentado no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, “Porta do Coração” atinge o galardão de ouro por vendas superiores a 10000 exemplares, em 2012.
Em 2011 recebe o prémio de melhor intérprete masculino atribuído pela Fundação Amália Rodrigues. No Teatro Municipal de São Luiz realiza dois concertos dedicados a Lisboa e ao Fado com lotações esgotadas.
Participa no ciclo de música Luso-Chinesa e canta com a Orquestra Chinesa de Macau, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau sob a direção do Maestro Pang Ka Pang.
Com Rabih Abou Khalil e Luciano Biondini apresenta “Em Português” nos “Dias da Musica 2011” no Centro Cultural de Belém, transmitido em direto pela Antena2.
Participa no “Festival International de Musique Andalouse et Musique Ancienne”, integrado na Capitale Islamique de la Culture 2011 em Tlemecen-Alger.
Em 2012 colabora com a cantora Maria Jonas, a violetista Susanne Ansorg e o alaudista Fábio Accurso no concerto de música antiga “Lágrimas de Saudade” em Bielefeld – Alemanha, transmitido em direto pela WDR3. Ainda neste mesmo ano faz parte do cartaz da 2ª edição do Festival de Fado de Madrid, nos Teatros Del Canal, sala Roja, com Pedro de Castro, Jaime Santos, Prof. Joel Pina e a colaboração de Pedro Jóia.
Canta na Bienal de Veneza 2013 no jantar inaugural do pavilhão de Portugal concebido pela artista plástica Joana Vasconcelos com Pedro Joia e o Quarteto Arabesco.
Também em 2013 participa com Pedro Jóia no concerto comemorativo do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas em Caracas. A acompanhar os dois intérpretes estava a “Orquestra Sinfónica da Venezuela” sob a direção do Maestro Osvaldo Ferreira, no Teatro Teresa Carreño.
Convidado pelo “FESTIM” – Festival Intermunicipal de Musicas do Mundo – apresenta ao vivo “Em Português”, com Rabih Abou Khalil e Luciano Biondini.
Grava com a “Frankfurt Radio Big Band” composições de Rabib Abou Khalil “Em Português” com arranjos e direção do conceituado Maestro Jim Macneely.
O quinto álbum “Largo da Memória” editado pela Warner em outubro de 2013 reúne os vários músicos com quem Ricardo tem trabalhado ao longo dos anos: Pedro Caldeira Cabral, Pedro Jóia, Rabih Abou-Khalil ou Ricardo Rocha, entre outros e marca um momento de afirmação da sua carreira e maturidade artística.
Em fevereiro de 2014, o fadista apresenta Largo da Memória no CCB, Grande Auditório e na Sala Suggia da Casa da Música, ambos esgotaram. Para além dos nomes referidos acima, Ricardo partilhou o palco com Pedro de Castro na guitarra portuguesa, Jaime Santos na viola de fado, Francisco Gaspar na viola baixo, tendo ainda o quarteto de cordas e uma homenagem ao Prof. Joel Pina.
Paralelamente, o fadista continua o seu projeto em duo com Pedro Jóia e semanas antes, esgotaram o Elebash Center, em Nova Iorque, proeza que repetiram na Madeira, no verão. Em julho, os dois músicos fizeram a primeira parte de Mariza no EDP CoolJazzFest. No fim da atuação os três atuaram juntos.
Em abril arrancou a tournée de apresentação de Largo da Memória com o apoio do Montepio. O primeiro concerto teve lugar no Casino da Figueira da Foz e até dezembro de 2014 passou por Cartaxo, Setúbal, Ílhavo, Coimbra, Estarreja e tantas outras.
A época de festivais revelou-se cheia para Ricardo Ribeiro que figurou nos cartazes do festival Sons do Atlântico, no Algarve, Festival da Quinta das Lágrimas em Coimbra, Festival Bons Sons em Tomar, concerto escolhido pelo jornal o Público como “o” concerto da edição, Nós Em D´Bandada no Porto e Festival Caixa Alfama, em Lisboa, entre outros.

IN: facebook Ricardo Ribeiro




Ricardo Ribeiro

Ricardo Ribeiro – CCB – 50 Anos de Rodrigo – “Destino Marcado”
Ricardo Ribeiro ao vivo CCB – “Destino Marcado” – 50 Anos de Rodrigo

Live @ CCB – “Destino Marcado” – 50 years of Rodrigo

Espetáculo de momentos quentes e emocionantes com uma genuina e honrada interpretação do Fadista Ricardo Ribeio num espetáculo ao vivo deste artista que ocupa espaço de muito forte nos mais fortes nomes de Fado da actualidade.

Ricardo Ribeiro – Fama de Alfama – 5ª Grande Gala da Rádio SIM

Não tenham medo da fama
De Alfama mal afamada
A fama ás vezes difama
Gente boa, gente honrada

Fadistas venham comigo
Ouvir o fado vadio
E cantar ao desafio
Num castiço bairro antigo;
Vamos lá, como eu lhes digo
E hão-de ver de madrugada
Como foi boa a noitada
No velho bairro de Alfama
Não tenham medo da fama
De Alfama mal afamada

Eu sei que o mundo falava
Mas por certo, com maldade
Pois nem sempre era verdade
Aquilo que se contava;

Muita gente ali, levava
Vida sã e sossegada
Sob uma fama malvada
Que a salpicara de lama
A fama ás vezes difama
Gente boa, gente honrada

Ricardo Ribeiro – Não Rias – Live @ Portugal no Coração (RTP1)

Ricardo Ribeiro – Destino Marcado [OFFICIAL VIDEO]

Ricardo Ribeiro e Mariza – Live @ EDP COOLJAZZ ’14 – “Quando Me Sinto Só” – “De Mim Para Ninguém”

Ricardo Ribeiro e Mariza, ao vivo no EDP CoolJazz Fest 2014.
♫♫♫
“Quando Me Sinto Só”

Ricardo Ribeiro – Malhas Do Amor – Live @ Herman 2013

Mariza & Ricardo Ribeiro singing ‘Zanguei-me Com O Meu Amor’, Madrid 13/07/10

Mariza singing with her guest, the amazing and talented Ricardo Ribeiro, ‘Zanguei-me Com O Meu Amor’ in Madrid at the ‘Veranos de la Villa’ concert on 13/07/10.

Ricardo Ribeiro – “Passeio Fadista”

‎Ricardo Ribeiro Fado,Pedro de Castro , Carlos Manuel Proença , Francisco Gaspar Mesa De Frades – Travel Channel 2012
Lyrics: Alberto Rodrigues
Music: Popular Fado Pexincha

Liberdade – MOURARIAS | Ricardo Ribeiro e Pedro Jóia

Ricardo Ribeiro-Voz
Pedro Jóia-Guitarra
Yuri Daniel-Baixo
Vicky Marques-Percussão
Rui Borges Maia-Flauta

“Oh liberdade chamei-te
Tu não deste pelo nome
Uma coisa é apetite
Outra coisa é a fome.
Eu não ganhava para o bife
Foi namoro de janela
Nunca mais estive com ela
Mas vou saber onde vive

E como ter a certeza
Que pensa tal como antes
Perguntas bem digo eu
Vou reservar uma mesa
Para a ceia dos amantes
Na melhor do céu.”

Letra: Julio Pomar
Musica: Pedro Jóia

FESTIM 2013 – Rabih Abou-Khalil – Ricardo Ribeiro – Luciano Biondini

Rabih Abou-Khalil ربيع أبو خليل Group – A Casa da Mariquinhas – Ao Vivo

Ricardo Ribeiro. Festival Caixa Alfama. Na Igreja de Santo Estevão. Cantando sem microfone.

Biografia Ricardo Ribeiro

(em Maio 2015)

Foi criado no Bairro da Ajuda, tendo começado a cantar aos 9 anos de idade para os amigos.

Impulsionado por uma tia, a sua estreia aconteceu aos 12 anos, no Grupo Desportivo “A Académica da Ajuda”, sendo acompanhado à guitarra por Carlos Gonçalves e à viola José Inácio, que se tornaria um dos seus mestres.

Participa na Grande Noite do Fado de 1996, em Lisboa, arrecadando o 2º lugar. Vence esta iniciativa da Casa da Imprensa no ano seguinte e já em 1998 volta a vencer mas já na categoria de seniores masculinos.

Ao mesmo tempo que estuda no Colégio Diocesano Andrade Corvo, em Torres Novas, aos 15 anos Ricardo passa a integrar o elenco do Restaurante Típico “Os Ferreiras”, na freguesia da Pena, ao lado de nomes como Fernando Maurício (que considera seu mestre) e Adelino dos Santos, guitarrista de quem diz ter recebido muitos ensinamentos.

Passa mais tarde para o Bairro Alto, actuando no Restaurante Típico “Nô-Nô”, O Faia ou Café Luso. Actualmente faz parte do elenco da Casa de Fado Marquês da Sé e actua ainda, aos sábados, na Mesa de Frades, ambos em Alfama.

Em 2001 representa Portugal, a convite do Ministério da Cultura francês, num festival de culturas realizado na casa doada pela actriz Maria Casarès à localidade de Alloue, Charente, França.

Em 2004 participa em A Tribute to Amália Rodrigues, uma compilação de homenagem à fadista portuguesa, editada em 6 de Outubro pela World Connection.O tema escolhido foi “Quando se Gosta de Alguém”, com letra de Amália e música de Jorge Fernando. Neste álbum participam também nomes como Ana Moura, Argentina Santos, Cristina Branco, Joana Amendoeira, Maria da Fé ou Jorge Fernando mas também alguns artistas fora da esfera do fado como Ciganos D’Ouro, Raul Marques e os Amigos da Salsa, V Império ou Vozes da Rádio.

O álbum Ricardo Ribeiro sai ainda em 2004 pela editora Companhia Nacional de Música. Este álbum está marcado pelo fado tradicional mas com quatro exceções trazidas por Jorge Fernando, Paco González e Manuel Mendes, contando ainda com letras escritas para si por José Luís Gordo e Rui Manuel.

No ano de 2005 é agraciado com o Prémio Revelação Masculina da Fundação Amália Rodrigues. Entra também no filme “Rio Turvo” de Edgar Pêra onde interpreta um fado e uma canção de Fernando Girão.

Ainda em 2005 é convidado pelo encenador Ricardo Pais para participar na peça “Cabelo Branco É Saudade” onde entraram outros nomes como Celeste Rodrigues, Argentina Santos e Alcindo de Carvalho. O espetáculo é apresentado no Teatro Nacional de São João e em outras importantes salas de espetáculo como a Cité de la musique de Paris, o Teatro de La Abadía de Madrid, a Ópera de Frankfurt (Opern und Schauspielhaus Frankfurt), o Teatro Mercadante de Nápoles ou a Casa da Música, no Porto.

No ano seguinte, 2006, a Casa da Imprensa atribui-lhe o Prémio Revelação, e um dos temas do seu primeiro álbum, “A Lua e o Corpo” (Rui Manuel De Oliveira / Alfredo Marceneiro (Fado Pierrot)), é escolhido para integrar a compilação Álbum Vermelho do Fado, editado pela Companhia Nacional de Música. Deste duplo álbum fazem parte trabalhos de Amália Rodrigues, Ana Moura, Argentina Santos,Camané, Cristina Branco, Gonçalo Salgueiro, João Braga, Joana Amendoeira, Katia Guerreiro, Mariza, Mísia e do seu mestre Fernando Maurício.

Ainda em 2006 canta uma versão fadista do Hino Nacional de Portugal, em apoio da seleção nacional de futebol, participante no Campeonato Mundial de Futebol desse ano, realizado na Alemanha.

Em 2007 verifica-se a estreia do filme documentário musical “Fados”, do realizador espanhol Carlos Saura, onde Ricardo participa no quadro “Casa de Fados”.

“A Lua e o Corpo” volta a entrar numa compilação Fado Sempre! Ontem, Hoje e Amanhã. Faz parte da secção “Hoje” deste trabalho comemorativo dos 150 anos de fado, editado pela Difference e iPlay, que reúne 80 fados interpretados por nomes incontornáveis do panorama do fado.

Na sequência dos concertos a Julho de 2007, no Teatro de São Luiz, em Lisboa e no Porto, no Teatro Nacional São João com o libanês Rabih Abou-Khalil, Ricardo é a voz do álbum Em Português do compositor e tocador de Oud, lançado em Maio de 2008 pela editora Enja Records. A letras são assinadas por Mário Rainho, Silva Tavares, José Luís Gordo, Tiago Torres da Silva, Rui Manuel e António Rocha.

Em 2010 é editado o álbum “Porta do Coração”.

A 27 de Janeiro de 2015 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

(wikipedia)




Ricardo Ribeiro Biography
Ricardo Ribeiro is a fado singer from Portugal with a traditional style whose full-length solo album releases are few and far between yet popular. Born on August 19, 1981, in Lisbon, he is primarily influenced by fado legend Fernando Maurício. Ribeiro made his commercial recording debut in 2004 with “Quando Se Gosta de Alguém,” his contribution to the compilation album A Tribute to Amália Rodrigues, followed later in the year by his full-length solo album debut, the eponymous effort Ricardo Ribeiro. The critically acclaimed album won him the prestigious Prémio Revelação Masculina da Fundação Amália Rodrigues in 2005. Though it would be a half-decade before his next full-length album effort, Ribeiro kept active. In 2006 his song “A Lua e o Corpo” was featured on the compilation album Álbum Vermelho do Fado; in 2007 his song “Casa de Fados” was featured on the soundtrack to the documentary film Fados; and in 2008 his song “Rezando Pedi por Ti” was featured on the compilation album Fado Presente: A Nova Geração do Fado. Also in 2008 he was featured on the album Em Português by Lebanese oud player and composer Rabih Abou-Khalil. Six years after making his full-length album debut, Ribeiro released his second solo album, Porta do Coração (2010), which features musical backing from Pedro de Castro (guitar), Jaime Santos (viola), and Joel Pina (viola). Porta do Coração was a Top Five hit on the Portuguese albums chart and spawned the single “Moreninha da Travessa.”
(allmusic.com)

Portal do Fado
FADO SINGERS

Ricardo Ribeiro was born in Lisbon. He began singing among his friends and made is public debut with 12 years, at Académica da Ajuda.

The Fado singer considers the fadistas Fernando Maurício, Manuel Fernandes and Alfredo Marceneiro Fernando as his main references. Ricardo Ribeiro reveals himself: “When I heard Fernando Maurício for the first time, that singing was so intense it made ​​me feel part of the history.”

With 15 years of age becomes part of the cast of the Restaurant Os Ferreiras, at Rua de S. Lázaro, along with his master Fernando Maurício and the guitar player Adelino dos Santos. Also in 1996 he wins the second place in the competition of the Grande Noite do Fado in Lisbon. In the next two years, 1997 and 1998, he was the winner of the same contest.

Later he performed at the typical restaurant NóNó, at Bairro Alto, fado house that opened the doors for him to perform in the mythical places like Faia and Luso.

By an invitation of the French Ministry of Culture, he represented Portugal in a festival of cultures in Alu, at the house of Maria Casares, in southern France, in 2001.

In 2004 he sang a theme on the album tribute to Amália Rodrigues, an edition of the World Connection label, and later that year, he launched his first album – “Ricardo Ribeiro”, an edition of CNM Anthology Collection.

In 2005, Ricardo Ribeiro received the award Revelação Masculina (Male Revelation), atributed by the Amália Rodrigues Foundation and participated with two songs on the movie “Rio Turvo”, directed by Edgar Pêra, along with Teresa Salgueiro and Nuno Melo.

That same year, by an invitation of the director Ricardo Pais, he takes part in the show “Cabelo Branco é Saudade”, along with Celeste Rodrigues, Argentina Santos and Alcindo de Carvalho. The show premiere is at the Teatro Nacional de São João and then is presented in the most important concert halls of Europe and Portugal such as Cité de la Music (Paris), Teatro de la Abadia (Madrid) Frankfurt Opera, Theatre Mercandante (Naples) and Casa da Musica (Oporto).

The Casa da Imprensa gives him the Revelation Award in 2006.

In addition to made part of the cast for the film “Fados,” directed by Carlos Saura, Ricardo Ribeiro has collaborated on projects of the biggest names in the Portuguese music: João Gil, Rão Kyao or Pedro Jóia.

The fadista came to the attention of the international critics when, in 2008, collaborated on the album “Em Português”, from the composer and lute player Rabih Abou Khalil, edited by ENJA Records. On this album all the themes are composed by Rabih Abou Khalil and the poems written by Mário Rainho, Silva Tavares, José Luis Gordo, Tiago Torres da Silva, Rui Manuel and António Rocha.

The interpretation of Ricardo Ribeiro receives the best acclaims and the album “Em Português” was voted for the 10 best albums “Top of the World” in the British magazine “Songlines”, where Ricardo Ribeiro is referred to as “the rising star of … Lisbon Fado “.

In 2010 he sings two themes in the movie “Filme do Desassosego”, directed by João Botelho.

“Porta do Coração”, his latest album, was released on April 19, 2010 and went directly to the 5th place of the national top sales. This album was produced by Ricardo Ribeiro, Pedro de Castro (Portuguese guitar) and Jaime Santos (Guitar) and has the support of Joel Pina on bass guitar. The magazine “Songlines” once again surrender to his interpretations, giving it the stamp of quality “Top of the World Album” and praising its ability to overflow emotions, and grading his work to “absolutely extraordinary and rare.”

The Amália Rodrigues Foundation distinguishes again Ricardo Ribeiro, in 2011, this time with the award Melhor Intérprete (Best Singer).

Ricardo Ribeiro is undoubtedly one of the most prominent figures of the younger generation of Portuguese fado, and is fado that he sees himself: “Fado is all that happens. When we laugh or cry when you remember or forget. When one loves or hates. It’s an artistic way of shaping the Fado to the voice. The fate of a fado singer is to be the fortune of us all.
(portaldofado.net)

A voz enorme de Ricardo Ribeiro sabe brilhar no largo maior do fado

A apresentação de Largo da Memória na noite de 15 de Fevereiro num CCB superlotado mostrou o melhor da arte de Ricardo Ribeiro. 4 estrelas.

Entrou no palco sob uma prolongada salva de palmas, mas nos primeiros minutos não parecia ele: voz hesitante, pouco expressiva, baça, como se pisasse território estranho. Mas a meio do primeiro fado (Destino marcado, o Fado Menor de Fernando Farinha) Ricardo Ribeiro venceu as contrariedades (“estou cheio de nervos”, diria ele depois) e mostrou do que é capaz.

E é capaz de muito, com a voz enorme que se lhe conhece, mas sempre chamando a atenção para os méritos restantes: os dos compositores, criadores, músicos, os que o acompanham e os que fizeram dele o que hoje é. Essas referências ocupam grande parte do tempo em que ele fala, por entre fados. E muito do que ele diz interessa ouvir, pelo que explica e conta, não dispensando até a ironia – quando lhe gritam “És o maior!”, responde “Sou o maior em peso, não há nenhum mais gordo do que eu”.

Mas o que ele na verdade quer maior é o fado, o seu fado. Entre temas de Largo da Memória (cantou 13, num total de 16) e do anterior Porta do Coração (mais cinco), mostrou a grandeza e solidez do seu canto. Com Pedro de Castro (guitarra portuguesa), Jaime Santos (viola de fado), Francisco Gaspar (viola baixo), João Nuno Represas (percussão) e um quarteto de cordas (Tiago Neto, António José Nogueira, Sandra Raposo, Nuno Abreu), Ricardo teve ainda a seu lado quatro convidados notáveis:

Pedro Caldeira Cabral, que na guitarra portuguesa o acompanhou na trovadoresca Cantiga de seguir, ficando para o instrumental Quando nasceste, melodia exaltante que Ricardo Ribeiro escreveu e gravou para dedicar à filha (na sala, ouviu-se um “obrigada, pai!”);

Joel Pina, o histórico viola baixo que, a poucos dias de completar 94 anos (a 19 de Fevereiro) acedeu a subir da plateia ao palco para se integrar no grupo e acompanhar, com saber e desenvoltura, um belíssimo Fado é canto peregrino;

Pedro Jóia, cuja ágil guitarra deu alma e cor a Entrega (excelente), Gaivota perdida (criação de Celeste Rodrigues, que Ricardo Ribeiro não gravou mas cantou aqui) e Tarab, feliz composição ibero-árabe;

E, por fim, Rabih Abou-Khalil, experiente e criativo músico libanês que “casou” o seu oud (espécie de alaúde árabe) com a voz de Ricardo em dois temas: Adolescência perdida, do disco que registou a parceria de ambos, Em Português; e Grão de areia, inédito com música de Abou-Khalil e letra do fadista António Rocha que em boa hora Ricardo gravará num próximo disco. Quatro momentos inesquecíveis.

De resto, Ricardo honrou o seu reportório com interpretações à altura, com escassos momentos menos conseguidos, destacando-se já no final De loucura em loucura e Não rias, interpretações sentidas e vibrantes que lhe valeram sonoros “bravo!” da plateia.

A fechar ouviu-se Malhas do amor, o Fado Sem Pernas que foi também sem casaco, já que Ricardo o tirou para ficar em camisa, mas sem abandonar o característico lenço. O encore, numa tempestade de aplausos, trouxe ventos fadistas e árabes em conjugação perfeita: o Fado do Alentejo (com arranjo de oud e cordas de Rabih Abou-Khalil) e o Fado de Alfama, de novo com Joel Pina a subir ao palco para um final em festa.

Uma noite de grandes momentos musicais iluminados por uma voz que é um portento.
(In: Jornal Publico) em 16/2/2014 por NUNO PACHECO

CD Ricardo Ribeiro

Atenção: Ricardo Ribeiro é um fadista jovem. Não é, ao contrário do que se possa pensar e contrariando toda a lógica, mais um jovem fadista. Desde já, há que deixar bem claro que Ricardo Ribeiro não se enquadra verdadeiramente na chamada nova geração do fado. A sua voz, a força e a personalidade da sua interpretação fazem dele um caso à parte. Não terá sido por acaso, que Fernando Maurício nutriu desde cedo por Ricardo, grande admiração. No seu álbum homónimo, composto por 11 magníficos fados, que magníficos permaneciam em qualquer outra voz, ganham nele uma dimensão enorme, mesmo subliminar. Muito para além do que é habitual mesmo na voz dos melhores fadistas. Usar o superlativo absoluto é coisa perigosa. Mas basta ouvir uma estrofe, uma palavra que seja, cantada por Ricardo Ribeiro, para percebermos que o superlativo absoluto da palavra FADO, tem um nome.

CD Largo da Memória
Em 2008 a prestigiada revista britânica Songlines descrevia-o como “The rising star of Fado”. Dois anos depois, com a edição de “Porta do Coração”, Ricardo Ribeiro é aclamado pela crítica e pelos seus pares com uma das maiores vozes do nosso tempo. 2013 traz consigo um novo disco: “Largo da Memória”. Sobre o disco a palavra a Ricardo Ribeiro:
“Viajamos ao “Largo da Memória” lembrando o nosso passado, para melhor entender o presente e poder semear o futuro.
Se o Fado é vida…também o Fado é memória.
Memorizamos fadistas e Fados que fizeram história, poetas de hoje e de sempre, e músicos que se encontram nos caminhos da incerteza.
Neste “Largo da Memória” vivem poetas como Pedro Homem de Melo, Afonso Lopes Vieira, Mascarenhas Barreto, David Mourão Ferreira, Rosa Lobato Faria, Mário Rainho, Maria do Rosário Pedreira, António Rocha, Rui Manuel, Artur Ribeiro, Fernando Farinha, Ivete Pessoa, Frederico de Brito, Hasan Ibn Al-Missîsi, “Luso-Árabe” nascido em Silves no séc. XI, que cantamos em Fados e canções.
Convidei alguns amigos, músicos que muito admiro, para comigo vaguearem neste “Largo da Memória”.
Pedro Caldeira Cabral sugeriu-me que cantasse uma “Cantiga de Seguir” um género poético-musical do período trovadoresco (séc. XII-XIV), que tem uma estrutura harmónico-rítmica sobre a qual é inventada a melodia, a Guitarra Portuguesa segue a voz e a voz segue a Guitarra.
Por ele incentivado, atrevi-me a gravar um instrumental de minha autoria, tocando viola no tema “Quando Nasceste”, dedicado à minha filha Carolina.
O Ricardo Rocha na Guitarra Portuguesa, além de me acompanhar em três fados tradicionais, sabendo do meu gosto pela música do período Barroco, “vestiu” a melodia “Romance” de Carlos Gonçalves com um arranjo setecentista.
Pedro Jóia interpreta comigo a “Entrega” e “Tarab”, música de sua autoria, com quarteto de cordas (Violinos, viola de arco e violoncelo)
Rabih Abou Khalil, concebeu o arranjo para quarteto de cordas e alaúde árabe no “Fado do Alentejo”.
Pedro de Castro, Jaime Santos e Francisco Gaspar, são os companheiros do Fado e “emprestam” a este “Largo da Memória” o seu talento fadista.
Presto Homenagem ao Prof. Joel Pina nos temas “Fado é Canto Peregrino” e “De Mim Para Ninguém”.
Ricardo Ribeiro
in FNAC

Portuguese Singer, Ricardo Ribeiro, Ricardo Ribeiro ao vivo, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espetáculos Ricardo Ribeiro, Portuguese Singer, Ricardo Ribeiro, Ricardo Ribeiro ao vivo, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espetáculos Ricardo Ribeiro, Portuguese Singer, Ricardo Ribeiro, Ricardo Ribeiro ao vivo, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espetáculos Ricardo Ribeiro, Portuguese Singer, Ricardo Ribeiro, Ricardo Ribeiro ao vivo, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espetáculos Ricardo Ribeiro, Portuguese Singer, Ricardo Ribeiro, Ricardo Ribeiro ao vivo, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espetáculos Ricardo Ribeiro, Portuguese Singer, Ricardo Ribeiro, Ricardo Ribeiro ao vivo, Fadista Ricardo Ribeiro, Concertos Ricardo Ribeiro, Espetáculos Ricardo Ribeiro,
Ricardo Ribeiro ao vivo – Fotos

Premiado em:

2011 – Melhor Intérprete Masculino – Fundação Amália Rodrigues
2005 – Prémio Revelação Masculina – Fundação Amália Rodrigues
2005 – Prémio Revelação Masculina – Casa da Imprensa
1998 – Primeiro Lugar – Grande Noite do Fado de Lisboa
1997 – Primeiro Lugar – Grande Noite do Fado de Lisboa

Ricardo Ribeiro – Inesquecível RTP Memória (1ª Parte)

Ricardo Ribeiro – Inesquecível RTP Memória (2ª Parte)

Telefones
+351 214 068 960
+351 918 091 285

website: Ricardo Ribeiro
twitter: Ricardo Ribeiro
youtube: Ricardo Ribeiro
Ricardo Ribeiro no Portal da Musica Portuguesa

The post Ricardo Ribeiro Fado appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Mariza https://www.musicaovivopt.com/portfolio/mariza/ Wed, 07 Dec 2016 03:10:30 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=645 Mariza ao vivo, Fadista Mariza in concert, Artistas Musica Portuguesa, Espectaculos de musica ao vivo, Mariza, Fado, Musica ao vivo, musica portuguesa, fado

The post Mariza appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Biografia Mariza

(resumo)
Nenhum outro artista português desde Amália Rodrigues construiu uma carreira internacional com semelhante sucesso, acumulando êxito após êxito nos palcos mundiais de maior prestígio, referências entusiásticas dos críticos musicais mais exigentes e uma sucessão infindável de prémios e distinções internacionais. Como sempre, os seus parceiros musicais continuam a ser apenas os melhores: Jacques Morelenbaum e John Mauceri, José Merced e Miguel Poveda, Gilberto Gil e Ivan Lins, Lenny Kravitz e Sting, Cesária Évora e Tito Paris, Rui Veloso e Carlos do Carmo. E o seu repertório, embora permaneça firmemente ancorado no Fado clássico e contemporâneo, expandiu-se para incluir mornas cabo-verdianas, clássicos do Rhythm & Blues e quaisquer outras melodias que lhe sejam queridas.

Nos últimos doze anos, Mariza ultrapassou já de muito longe a fase em que poderia constituir apenas um mero episódio exótico na cena da World Music, capaz de ser substituído por qualquer novo fenómeno colorido que aparecesse num outro canto geográfico do mercado da indústria discográfica. Provou ser já uma grande artista internacional, de forte originalidade e de enorme talento, de quem muito há que esperar no futuro. A menina de Moçambique criada no bairro popular lisboeta da Mouraria apropriou-se das raízes da sua cultura musical e converteu-se numa artista universal capaz de se abrir ao mundo sem perder a consciência intensa da sua identidade portuguesa. E o público português é o primeiro a reconhecer o seu triunfo e a pagar-lhe com um amor e uma gratidão sem limites.

in oficial site




Mariza

Mariza ao vivo em Londres Mariza ao vivo em Londres Mariza, Mariza ao vivo em Londres Mariza ao vivo em Londres Mariza ao vivo em Londres Mariza ao vivo em Londres Mariza ao vivo em Londres, Mariza ao vivo, Mariza em Londres Mariza ao vivo em Londres, Mariza ao vivo, Mariza em Londres Mariza ao vivo em Londres Mariza ao vivo em Londres, Mariza ao vivo, Mariza em Londres


SITE
MySpace |
Agenda Concertos |
Wikipedia |
Facebook Oficial Mariza |
Letras das canções

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]

The post Mariza appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Ana Moura https://www.musicaovivopt.com/portfolio/ana-moura-fadista-portuguese-fado/ Thu, 03 Nov 2016 16:20:56 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=1302 Ana Moura ao Vivo, Concertos, contatos, Videos, Fotos da Ana Moura, Fadista Ana Moura, Entrevista, Musica da Ana Moura, Musica Portuguesa, Concertos ao vivo

The post Ana Moura appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Ana Moura – Biografia

Ana Moura – Um Fado com Mundo

 

Não há outra voz no fado como a de Ana Moura. Uma voz que se passeia pela tradição livremente, sem deixar de flirtar elegantemente com a música pop, alargando de uma forma muito pessoal o raio de acção da canção de Lisboa. Mas aquilo que a distingue é não apenas um timbre grave e sensual como há poucos – Ana Moura transforma instantaneamente em fado qualquer melodia a que encoste a sua voz. É um rastilho imediato, uma explosão emocional disparada sem contemplações ao coração de quem a ouve.

 

Fausto, José Afonso, Ruy Mingas, música angolana e fado. Era isto que se cantava nos serões da família Moura, em Coruche, era Ana Moura apenas uma catraia – nasceu numa outra localidade ribatejana, Santarém, em 1979 – com gosto pelas cantorias. Os pais cantavam, toda a família materna cantava e qualquer motivo de reunião familiar terminava com um festejo sob a forma de música. Embora cantasse de tudo, Ana começava já a sentir que, por alguma razão, tinha um carinho especial pelo fado. Aos seis anos cantava já o seu primeiro fado, “Cavalo Ruço”, enquanto ouvia frequentemente a mãe trautear “O Xaile de Minha Mãe”. Depois, veio a adolescência e deixou o fado adormecido. E despertou para outros tipos de música, mais condizentes com a idade e as amizades liceais.

 

É com essa curiosidade por outras músicas, em plena adolescência de descobertas e rebeldias, que Ana Moura chega a Carcavelos, com 14 anos, para fazer o 10º ano. Chega não para cantar, mas para estudar, inscrevendo-se então na Academia dos Amadores de Música. Mas é aos colegas de escola que se junta para a primeira banda. Apesar de cantar outros géneros, a verdade é que, deixada à sua sorte, a voz de Ana rapidamente se cola ao registo fadista e, assim, mesmo com grupos de rock vai conseguindo incluir um ou dois fados no reportório – habitualmente, “Povo que Lavas no Rio”, de Amália, nessa fase a sua referência máxima enquanto intérprete.

 

A experiência com essa banda de covers, os Sexto Sentido, acaba depois por conduzir ao início de gravações de um disco pop/rock com o músico Luís Oliveira, cujo lançamento fazia parte da agenda da multinacional Universal. O disco, no entanto, não chega a ser terminado. Entra em cena o destino e leva Ana Moura a um bar em Carcavelos onde cede à tentação e canta um fado. Presente na sala, o guitarrista António Parreira, de tão impressionado, toma-a pela mão e leva-a a várias casas de fado. Até ao momento em que, numa festa de Natal de músicos e fadistas, Ana Moura é levada ao convívio daqueles que haveriam de habitar as suas noites daí em diante e é convidada a cantar. Desta vez, é Maria da Fé, co-proprietária da prestigiada casa de fados Senhor Vinho, quem não resiste àquele talento em bruto. Aos aplausos, Maria da Fé junta o convite para cantar na sua casa.

 

É precisamente nesses ambientes nocturnos, do Senhor Vinho mas também das outras casas de fados que começa a frequentar, que se dá a verdadeira escola do seu canto. Antes, Ana Moura cantava o fado porque sim, porque a intuição lhe mandava, porque a boca lhe fugia para ali. Agora, os ensinamentos dos mais experientes – sobretudo Maria da Fé e Jorge Fernando – dão-lhe outros porquês, sem lhe matar a espontaneidade.

 

Essa paixão manifesta-se de tal maneira que rapidamente conquista Miguel Esteves Cardoso (MEC). Antes sequer de as editoras ouvirem falar no seu nome, é a escrita de MEC que serve de amplificador para a notícia do talento da jovem fadista, depois de a ouvir e ver actuar num programa de António Pinto Basto na RTP1 chamado Fados de Portugal. É inclusivamente depois de ler as palavras enlevadas de MEC noIndependente que Tozé Brito, administrador da Universal, vai ao Senhor Vinho à descoberta daquela voz que conhecia apenas dos Sexto Sentido. Não demora a propor-lhe a gravação do primeiro disco.

 

Para a produção do álbum de estreia, Guarda-me a Vida na Mão (2003), é chamado Jorge Fernando. Além de comandar a direcção artística do álbum, o músico é igualmente responsável por seis dos 15 temas gravados, um dos quais é assumido pela cantora como o seu BI musical – “Sou do Fado, Sou Fadista”. A cumplicidade entre os dois há-de manter-se nos discos seguintes. Logo aí, fica evidente que o fado de Ana Moura comporta uma elasticidade rara, convocando participações de gente como os Ciganos d’Ouro e Pedro Jóia, e instrumentos com o cajon e a guitarra de flamenco. Mas o essencial mantém-se intocado: a tradição não arreda pé. A recepção, crítica e de público, a Guarda-me a Vida na Mão é de um entusiasmo que não deixa dúvidas e Ana Moura começa de imediato a tornar-se presença recorrente nos palcos portugueses e, progressivamente, também nos internacionais.

 

Aconteceu, em 2004, é a continuação lógica do disco de estreia. Tratando-se de um álbum duplo, revela uma surpreendente ambição por parte da cantora, ao mesmo tempo que vinca com uma espantosa confiança a certeza do seu caminho: a convivência natural entre o fado mais apegado à tradição e uma forma muito pessoal e convicta de lhe exigir contemporaneidade.

 

A carreira de Ana Moura começa a ganhar um tamanho fôlego que a fadista acaba por abandonar o Senhor Vinho, a fim de poder dar resposta aos muitos convites que vai recebendo para tocar fora do país. Essa falta é mais tarde colmatada pela integração do elenco de uma nova casa de fados, em Alfama, de nome Casa de Linhares – Bacalhau de Molho. A internacionalização leva então Ana Moura a actuar na mítica sala Carnegie Hall, em Nova Iorque, em Fevereiro de 2005.

 

Do outro lado do mundo, o saxofonista dos Rolling Stones Tim Ries entra na Tower Records de Tóquio à procura de discos de fado. Leva já na cabeça a ideia de incluir uma fadista no segundo volume do Rolling Stones Project, um projecto por si liderado que convida gente de outras marés musicais a interpretar temas dos Stones em colaboração com um dos históricos músicos da banda. Compra três CD às escuras, por mero instinto, e foi amor à primeira audição. Para o disco, Ana grava “Brown Sugar” e “No Expectations”. Ao vivo, interpreta este último com os Stones no Estádio Alvalade XXI. A partir daí, em várias ocasiões, as digressões de Ana Moura e dos Rolling Stones coincidem nos mesmos sítios. Numa delas, em São Francisco, Ries liga para a fadista e mostra-lhe uma música que compôs a pensar na sua voz. “Velho Anjo”, entraria no disco seguinte de Ana Moura, Para Além da Saudade (2007), depois de “afadistado” por um arranjo de Jorge Fernando.

 

Um dos trunfos de Para Além da Saudade, aliás, seria a rara participação de Fausto num disco alheio. Ana, que crescera a ouvir o autor de Por Este Rio Acima, perdeu a vergonha e pediu-lhe uma composição. Outra das autoras convidadas, desta vez a compor expressamente para si, foi Amélia Muge. A troca com outras culturas ficou então por conta de um dueto com o histórico cantor espanhol Patxi Andión. Tim Ries, além de autor, deixaria também o seu saxofone impresso em dois temas do disco – “Velho Anjo” e “A Sós com a Noite”.

 

Graças ao tema “Os Búzios”, de Jorge Fernando, o sucesso de Para Além da Saudade havia de escalar até níveis inéditos na carreira de Ana Moura, acabando por gozar de dois grandes momentos de consagração em Portugal através da actuação nos Coliseus de Lisboa e do Porto. O álbum trar-lhe-ia ainda o Prémio Amália Rodrigues.

 

Após o sucesso gigantesco de Para Além da Saudade – há 70 semanas na tabela dos mais vendidos quando o quarto álbum chega às lojas –, a edição de Leva-me aos Fados (2009) é saudada quase de imediato com a obtenção do galardão de platina. Como habitualmente, é produzido por Jorge Fernando e conta com letras de Tozé Brito, Manuela de Freitas, Mário Rainho e Nuno Miguel Guedes, assim como uma composição original de José Mário Branco. O álbum inclui mais uma criação encomendada à inventividade de Amélia Muge. “Não É Um Fado Normal” conta com a participação dos Gaiteiros de Lisboa e vinca o percurso distinto da fadista, de resto evidente logo no próprio título.

 

Em Maio de 2009, após um primeiro contacto telefónico, Prince desloca-se propositadamente a Paris para presenciar à sua frente o charme da fadista na sala La Cigale. A 18 de Julho de 2010, Ana Moura volta a colocar o fado num grande espectáculo do universo pop/rock, ao subir ao palco com Prince no encore do concerto do músico no Festival Super Bock Super Rock, no Meco. Juntos interpretam uma versão em português de “Walk in Sand” e o fado tradicional “Vou Dar de Beber à Dor”.

 

Em Setembro de 2010, Ana Moura aceita o convite da Frankfurt Radio Bigband para cantar em dois concertos na cidade alemã, sendo a parceria repetida, mas desta feita em sentido inverso, quando a fadista chama a orquestra de jazz a acompanhá-la, em Abril de 2011, no seu regresso aos Coliseus de Lisboa e Porto. Para Ana Moura, é um momento de celebração de um ano marcado pela vitória de um Globo de Ouro, pela presença nos tops de vendas da Billboard e da Amazon e pela nomeação enquanto Artista do Ano para os prémios da revista inglesa Songlines. Passados escassos meses, em Agosto, sobe ao palco do festival Back2Black, no Rio de Janeiro, ao lado de Gilberto Gil, com quem interpreta o “Fado Tropical” de Chico Buarque.

 

Para 2012, ano em que Ana Moura participa no disco de homenagem a Caetano Veloso com uma versão de “Janelas Abertas nº2”, produzida por José Mário Branco, a cantora guarda uma pequena mudança na sua linguagem musical. Em novembro lança em Portugal o seu 5.º álbum de originais “Desfado”, que representa um momento de viragem na sua carreira, e apresenta o seu mais recente trabalho em salas esgotadas por Portugal.

 

Em 2013 “Desfado” é editado em vários países. Ana Moura continua a digressão nacional e inicia a internacional passando pela Suíça, Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Holanda, Bélgica, entre outros.

 

Do seu canto, sabemos apenas que nasceu no fado. Nunca saberemos onde termina.

(in Site Oficial)

In RTP1
Ana Moura canta o tema “Desfado”, ao vivo, no programa “5 Para a Meia Noite” 21/11/2012 (letra e música de Pedro da Silva Martins) LETRA:
Quer o destino que eu não creia no destino

Ana Moura – “DESFADO” (ao vivo no 5 para a meia-noite)

Voir toutes les vidéos du Live : http://lefigaro.fr/musique/le-live/
Ana Moura interprète “Ate ao Verao” pour Le Live, l’émission musicale du Figaro.

Ana Moura – Ate ao Verão
Centro Cultural de Belém, Lisboa (2007)

Ana Moura




Entrevista

Ana Moura é do fado, é fadista
Por Priscila Roque

Ela tem pouco mais de 30 anos e uma voz tão versátil que foi capaz de impressionar até os músicos da banda inglesa Rolling Stones.

Para dar início ao especial sobre fado contemporâneo do SaraivaConteúdo, escolhemos essa cantora: Ana Moura

Ana possui uma beleza notória, mas quando entoa as notas iniciais de um dos seus primeiros temas, “Sou do Fado, Sou Fadista”, do disco Guarda-me a Vida na Mão, a paixão é que se destaca.

Natural de Santarém, a cerca de 80 quilômetros de Lisboa, a fadista soma quatro álbuns de estúdio lançados – Guarda-me a Vida na Mão (2003), Aconteceu (2004), Para Além da Saudade (2007) e Leva-me aos Fados (2009) –, além de um registro ao vivo – Coliseu (2008).

No ano passado, ela esteve no Brasil para participar do festival Back2Black e dividiu o palco com Gilberto Gil para cantar “A Novidade”.

O fado entrou naturalmente em sua vida. Ainda na infância, sentia a influência do estilo pelos discos que seus pais ouviam. Entretanto, as primeiras músicas que cantou profissionalmente eram de pop rock.

O que Ana Moura não imaginava é que mesmo migrando definitivamente para o fado, ainda seria convidada por Mick Jagger e companhia para cantar duas músicas do repertório da banda, à sua maneira.

O SaraivaConteúdo a convidou para contar mais sobre essa experiência e a aceitação do fado por culturas do resto do mundo.

A sua estreia foi em uma casa de fado. Entretanto, hoje você lota casas de shows no mundo todo e até já se apresentou em estádios de futebol. Há um local ideal para se cantar o fado?

Ana Moura. Não defendo que exista um lugar ideal para cantar fado. Normalmente, dizemos que o fado acontece e pode ser nos espaços mais inesperados. É uma questão de alma e do momento que se cria entre os fadistas, músicos e o público presente.

Todos os seus discos são compostos de canções em português. Nos próximos, você pensa em gravar em uma nova língua, já que tem fãs espalhados pelo mundo?

Ana Moura. É uma possibilidade que não posso excluir. Eu sou fadista e defino-me como tal, mas acho que a minha música e o fado só têm a ganhar com o cruzamento de outras linguagens musicais e até, porque não, com outros idiomas.

Como você observa esse interesse tão grande pelo fado de povos com culturas tão diferentes da portuguesa?

Ana Moura. O fado é uma alternativa a quem procura música que foge ao que mais se escuta e se faz no mundo inteiro. O fato de ser um gênero com particularidades diferentes, nomeadamente o som da guitarra portuguesa e a interpretação intensa e profunda do fadista, acaba por atrair muita gente.

Como é trabalhar com Jorge Fernando, um dos maiores compositores da música portuguesa, que esteve tantos anos com Amália Rodrigues?

Ana Moura. O Jorge Fernando é um músico completo: compõe grandes músicas, poemas, é responsável por alguns dos clássicos que já pertencem à historia do fado, é um belíssimo cantor e um excelente produtor. Ele trabalhou com as vozes que mais marcaram a geração anterior, como Amália Rodrigues e Fernando Mauricio. Fazendo parte de uma geração mais recente, ainda conseguiu trazer aos fadistas da atualidade, como eu e o Camané, a bagagem que os artistas anteriores lhe ensinaram, mas com uma roupagem mais fresca.

Você cantou ao lado dos Rolling Stones as músicas “Brown Sugar” e “No Expectations” em um show da banda em Portugal, além de ter gravado as mesmas canções para o saxofonista Tim Ries. O que um projeto como esse significa em sua trajetória?

Ana Moura. Para mim, significa o apreço que, cada vez mais, músicos de áreas completamente distintas têm pelo nosso fado. E, na minha trajetória, tem-se traduzido nas influências que me trouxeram e fazendo com que um público não muito atento ao fado me conheça e me siga cada vez mais de perto.

O fado saiu de Portugal com Amália Rodrigues e, a cada década, ganhou um espaço diferente no mundo. O que mudou nessa transformação do fado moderno para o contemporâneo?

Ana Moura. Todas as gerações sofrem evoluções naturais. O fado vive muito da escolha da poesia e, sendo esta mais contemporânea, faz com que haja uma mudança e, obviamente, como tudo o que vemos, sentimos, experimentamos, nos influencia musicalmente e acaba por haver também uma evolução e transformação naturais.

Diversos fadistas passam mais tempo em turnê no exterior do que em Portugal. O fado poderia ter um espaço diferente no país?

Ana Moura. O fado tem muito espaço em Portugal. Os portugueses gostam muito de fado, e as tabelas de vendas dizem isso mesmo. Eu, por exemplo, não posso me queixar da forma como o meu país me trata. Acontece que o fado também é muito querido um pouco por todo o mundo, e isso faz com que, no meu caso concreto, nem sempre possa atuar em Portugal porque passo, de fato, muito tempo em concertos no estrangeiro.

No ano passado, você dividiu o palco com Gilberto Gil. A música brasileira faz parte de suas influências?

Ana Moura. A música brasileira faz grande parte das minhas influências. Os meus pais sempre tiveram muita música brasileira em casa e tive logo o privilégio de iniciar o meu gosto pela música com a preponderância de grandes artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Elis Regina, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Nana Caymmi e muitos outros.

O que o fado significa hoje em sua vida?

Ana Moura. O fado sempre esteve muito presente na minha vida, começou por ser partilhado pelos meus pais nas tertúlias que faziam com os amigos ao fim de semana e, como foi um gênero que me marcou muito, mesmo cantando outros estilos, o fado estava sempre lá. Hoje, o fado é a minha forma de estar na vida, não consigo dissociar o fato de ser fadista em nada do que faço ou sou.
(in Saraiva Conteudo Brasil)




Ana Moura – Nao hesitava um segundo in Belfast

Ana Moura in Elmwood Hall, Belfast. Belfast Festival at Queen’s 29th of October 2011.
Video

Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Musica ao vivo, Portugal, Artistas, Musica Portuguesa, Grupos Musicais, Bandas, Fados, Rock, Artistas Musica Popular, Músicos ao vivo, Concertos, contactos Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo, Live Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo, Live Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo, Live Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo Ana Moura, Fadista Ana Moura, Artista Portuguesa, Ana Moura ao vivo

JÔ SOARES ENTREVISTA ANA MOURA – 24/08/2011

Ana Moura canta ao vivo no programa do Gordo
ANA MOURA EM MAÇÃO, FINAL DE CONCERTO INÉDITO

Imagens do final do concerto de Ana Moura, fora do que é comum.
Video publicado em 06/07/2014

Ana Moura,Antonio Zambujo ‘Desfado’

video captado no Concert o do Coliseu de Lisboa 19/03/2014

Ana Moura, Antonio Zambujo ‘Desfado’

Concerto do Coliseu de Lisboa 19/03/2014




Agenciamento

Sons em Trânsito 

Editora

Universal Music Portugal

Facebook Oficial Ana Moura

Agenda da Ana Moura

Videos Youtube Ana Moura

Twitter Ana Moura

Wikipedia 

G+

Letras dos Fados e canções da Ana Moura

Pagina do Portal da Musica Portuguesa

The post Ana Moura appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Mafalda Arnauth https://www.musicaovivopt.com/portfolio/mafalda-arnauth-fado-musica-portuguesa/ Thu, 21 Jan 2016 15:30:42 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=4062 Mafalda Arnauth, ao vivo, Mafalda Arnauth concertos, Espectaculos fadistas, musica portuguesa, cantora, fado, concertos, artistas, fado, Mafalda Arnauth, Mafalda Arnauth ao vivo, concertos, artistas

The post Mafalda Arnauth appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Mafalda Arnauth & Atlantihda – “Canção Dos Amantes”

2015
“Canção dos Amantes”, do álbum “Mafalda Arnauth & Atlantihda” de Mafalda Arnauth & Atlantihda

Mafalda Arnauth | XI Encontro de Culturas | Serpa 2014

Mafalda Arnauth – Vira da Minha Rua – Fadas

2012
LETRA / LYRICS: Joaquim Frederico Brito
MÚSICA / MUSIC: João Aleixo
ARRANJO / ARRANGEMENT: Luís Pontes

Mafalda Arnauth – Da Cor da Noite | Homenagem ao Fado da SPAUTORES

2011
Homenagem ao Fado da SPAUTORES, na Aula Magna.

Mafalda Arnauth interpreta – Da Cor da Noite dos Autores Mafalda Arnauth e Armando Machado
7 de Novembro de 2011

Mafalda Arnauth – Flor de Verde Pinho – Flor de Fado

2012
LETRA / LYRICS: Manuel Alegre
MÚSICA / MUSIC: José Niza




Mafalda Arnauth – Vou Dar de Beber à Alegria – Fadas
Fado da Casa da Mariquinhas
LETRA / LYRICS: Eduardo Damas, Manuel Adolfo da Maia Paião
MÚSICA / MUSIC: Alberto Janes
ARRANJO / ARRANGEMENT: Luís Pontes

Mafalda Arnauth – Foi Deus

2011
(Alberto Janes)

João Braga & amigos – Fados no Parque

Mafalda Arnauth – Boa nova

2011
(Frederico Valério / Amadeu do Vale)

João Braga & amigos – Fados no Parque

Mafalda Arnauth e Antonio P. Bastos (Musical Solidariedade) 1999-RTP

Mafalda Arnauth e Antonio Pinto Bastos se apresentando no Santuário de Nsª.de Fátima de Notre Dame em Paris em Dezembro1999.Musical Solidariedade transmitido pela RTP Internacional.

Mafalda Arnauth by André Maia Band – Esta Voz que me Atravessa

2013
Voz: André Maia / Lavta (Cordas): Aléxandros Kapsokavadis / Acordeão: Sophie Moulakaki / Contrabaixo: Costas Stavrópoulos
Half Note Jazz Club, Atenas, Grécia




Biografia

Nasce em Lisboa a 4 de Outubro de 1974.
A sua paixão pela música faz-se sentir desde pequena, sem nunca ter, apesar disso, aspirado a ser artista. Não obstante, o mundo do espectáculo acaba por conquistá-la ainda na faculdade, no 5º ano de Veterinária. Por um mero acaso, Mafalda Arnauth descobre-se subitamente transportada para o mundo dos palcos, dos ensaios e das casas de Fado.
Com a frescura característica de uma voz jovem, cativa primeiro pela espontaneidade e pelas memórias despertas com as suas reinterpretações de sucessos antigos. Depois, faz crescer a chama até desabrochar em pleno fogo, emprestando ao Fado a sua própria natureza, personalidade e composições originais, revelando-se de uma forma mais verdadeira.
NO PRINCÍPIO ERA O FADO
A voz única de Mafalda Arnauth – e a sua forma também única de estar no Fado – não poderia deixar de cativar e seduzir o universo discográfico. “Mafalda Arnauth”, o disco de estreia, em Outubro de1999, chega já recheado de composições suas, graças ao estímulo do produtor, João Gil.
O trabalho transforma-se num sucesso de vendas e crítica quase instantâneo e granjeia a Mafalda Arnauth, aos 24 anos, o Prémio Revelação do Semanário “Blitz”. No ano seguinte, é nomeada na categoria de melhor intérprete para os “ Globos de Ouro” da SIC – e a popularidade cresce tanto quanto a responsabilidade.
A estreia num concerto em Lisboa acontece finalmente em Setembro de 2000.
O DESPERTAR DA VOZ
Em Março de 2001, Mafalda Arnauth edita simultaneamente em Portugal e na Holanda o seu segundo trabalho discográfico, “Esta Voz Que Me Atravessa”. O disco conta com a produção de Amélia Muge e José Martins, que dirigem Ricardo Rocha na guitarra portuguesa, José Elmiro Nunes na viola e Paulo Paz no contrabaixo. Inspirado na poesia de Hélia Correia e na musicalidade genial de Fausto Bordalo Dias, traduz um profundo crescimento artístico da cantora.
Em Outubro de 2001, Mafalda Arnauth realiza o segundo concerto em Lisboa, na imponente sala da Culturgest, marcando o início de uma tournée por várias capitais da Europa.
É uma artista ainda mais rica e madura, aquela que regressa a Portugal, desta feita à Cidade Invicta, o Porto.
ENCANTAMENTOS
Em 2003, assumindo a produção do seu terceiro disco, “Encantamento”, a artista abandona quase por completo a fatalidade, a desgraça e a sombra normalmente associadas ao Fado. A tristeza serve-lhe de alimento para a esperança; os sofrimentos, de inspiração; as dificuldades, de força e alento.
Desde o lançamento de “Encantamento”, Mafalda Arnauth realiza cerca de 60 concertos em Portugal e, lá fora, em Itália, Holanda, Bélgica, França, Grécia, Macau, Suécia, Turquia, Reino Unido e Espanha.
Destes, a actuação para si mais marcante é a do Concertgebow, em Amesterdão, na Holanda, para 2400 espectadores, pela importância e dimensão do concerto e por se tratar de uma das salas mais prestigiadas da Europa.
Já a sala mais impressionante de sempre, essa é sem sobra de dúvida, para Mafalda Arnauth, o Royal Albert Hall que, com condições sonoras magníficas e uma arquitectura excepcional, proporciona-lhe também uma actuação memorável…
TEMPOS DE AUDÁCIA
Após o lançamento de “Talvez se Chame Saudade – O Melhor de Mafalda Arnauth”, prepara-se para Outubro de 2005 um novo álbum de originais: um disco que abrange todas as inspirações da sua vida, composto pelas influências dos relacionamentos, o encontro com pessoas que a marcaram, as referências artísticas (Amália, Bethânia, Aznavour, Piazzolla…), o seu percurso pessoal, as parcerias e a sua filosofia de vida, atitude e visão, opções, dúvidas e inquietações…
Em Novembro de 2005, “Diário” – o concerto está no Centro Cultural de Belém.
Com este álbum e concerto determinantes, firma-se também um dos grupos musicais de maior referência na carreira da artista: Paulo Parreira na guitarra portuguesa, Luís Pontes na guitarra clássica, Ricardo Cruz no baixo acústico e um convidado particularmente especial, Ramón Maschio, músico e compositor Argentino.
Ainda no ano de 2005, pisa os palcos de Ceuti, Sevilha, Itália e Açores. A tournée no Benelux, no início de 2006, acompanhada da edição do novo álbum no referido território, dá o mote para o que viria a ser marcante nesse ano. Em poucos meses, Mafalda Arnauth apresenta-se na Costa Rica, Angola, Espanha, Tenerife, e participa no Uruguai no concerto integrado na Cimeira Ibero Sul-Americana.
No ano de 2007, o álbum “Diário” é editado em Espanha e França e faz-se seguir de tournées nos mesmos territórios, salientando-se em particular o concerto de lançamento oficial do disco em Paris, na Cité de lá Musique, uma das salas de maior referência da Europa.
Também em 2007, a artista é convidada a participar num espectáculo especial em Homenagem a Piazzola, sob a direcção de Daniel Schvetz, cantando em estreia absoluta alguns dos maiores temas do Tango Argentino.
FADO EM FLOR
É neste período que tem início a criação do concerto “Flor de Fado”. A sensibilidade inerente ao próprio título denuncia uma intenção clara de se impregnar a realidade da artista do carisma próprio das flores: únicas, particulares, sensíveis, símbolo de beleza. A procura de melodias cativantes e fortes, de uma expressão cada vez mais emotiva, real e transparente, de uma definição cada vez mais clara da musicalidade fadista e não só da artista, são alguns dos pontos incontornáveis nesta preparação.
Apresentando-se pela primeira vez no México, a estreia de “Flor de Fado” é um concerto intenso.
Em Setembro de 2008, o disco “Flor de Fado” realça a colaboração de Luís Pontes e Ramón Maschio como compositores e arranjadores. A este núcleo junta-se Fernando Júdice no baixo acústico, Ângelo Freire na guitarra portuguesa e Davide Zacaria no violoncelo. Numa parceria única, surge um tema de Olivia Byington com poesia de Tiago Torres da Silva, interpretado pelas duas cantoras num perfeito espírito de tertúlia. Também de salientar a estreia de Mafalda Arnauth na interpretação de um tema de Ernesto Leite, na poesia de Tiago Torres da Silva, sendo “O Mar Fala de Ti” uma das pérolas de emoção e arrepio deste disco.
Em Outubro dá-se o concerto no Centro Cultural de Belém. O momento é de indescritível reencontro com o seu público e de celebração pura.
ENQUANTO TUDO ACONTECE
A par com o processo de criação do álbum, Mafalda Arnauth dá continuidade a diversos projectos para os quais tem sido solicitada.
Intérprete do genérico do remake da primeira novela portuguesa, “Vila Faia”, tem ainda um tema do novo álbum integrado na banda sonora, “Amor Abre A Janela”, de Tiago Torres da Silva e Luís Pontes.
É também convidada a participar num projecto do músico basco Kepa Junquera, interpretando temas da canção tradicional basca na sua versão original.
A agenda de concertos prossegue igualmente intensa e com marcos importantes a referir, tais como Bozar, na Bélgica, o regresso ao Concertgebow, na Holanda, seguido de outro concerto em Haia, três concertos em Itália no seguimento do lançamento do álbum “Diário” neste território, sendo de destacar o último concerto em Roma, numa das mais prestigiantes salas do País, e finalmente a viagem a São Paulo para estreia absoluta numa das salas mais emblemáticas do Brasil, o Bar Baretto, onde têm actuado alguns dos maiores nomes da Música Popular Brasileira.
Integrado na Festa do Fado, em Junho de 2008, em Lisboa, Mafalda Arnauth apresenta um concerto a estrear para o efeito que tem por título “Clássicos, Standards e Raridades”.
Em Agosto acontece o encontro com Pablo Milanês em SOS de los Reys Católicos, partilhando com o célebre cantor cubano o palco e um dos seus temas de maior referência “Para Vivir”.
Num ano de encontros, Milladoiro, o grupo galego, vem coroar da melhor forma a celebração da música além-fronteiras. Convidada a participar no disco do grupo, “A Quinta das Lágrimas”, Mafalda Arnauth dá assim início à participação numa série de concertos do grupo.
VIAGEM DE EMOÇÕES
Até ao final do ano de 2008, tempo ainda para a participação, em Londres, no Festival Atlantic Waves e no concerto de Homenagem a Totoio Cotunho, o grande tocador de timple das Canárias.
2009 começa da melhor forma com a presença em Itália num dos programas de televisão mais célebres, seguido de um reconhecimento do trabalho da artista pela imprensa Italiana que culmina, no final desse ano, com o lançamento do último álbum neste território.
“Flor de Fado” é também lançado em França, em Abril de 2009, no Les Trois Baudets, sala onde os grandes artistas da Música Francesa tiveram também, durante muitos anos, as suas próprias estreias.
Há ainda uma breve tournée na Finlândia, uma visita ao Canadá e a edição do álbum “Flor de Fado” em Espanha. 2009 despede-se das viagens, em beleza, com uma muito aguardada tournée de “Flor de Fado” na Holanda para cinco concertos em diversas cidades.
2009 é também momento para outros projectos, com a participação da artista no disco “Rua da Saudade – Canções de Ary dos Santos”, num encontro com Luanda Cozetti, Susana Félix e Viviane, para recordar o extraordinário poeta José Carlos Ary dos Santos.
No ano de 2010, Mafalda Arnauth apresenta-se em Itália, país onde cada vez mais alcança uma grande notoriedade e onde regressa em Agosto e Outubro.
Entre vários concertos, realce para a passagem pelas Ilhas Canárias, Zimbabué, no conceituado Festival HFA, e para a apresentação nos Coliseus do Porto e Lisboa com o projecto “Rua da Saudade”.
Integra também o Festival dos Oceanos, em Lisboa, e regressa ao memorável Grande Auditório do Concertgebow, em Amesterdão, para uma audiência com mais de 2000 pessoas.
FADAS
Nesta celebração da sua herança, 2010 é o ano ideal para a revelação do novo trabalho da artista: sempre com espírito criativo e com algo de muito pessoal para transmitir ao público, o álbum “Fadas, editado em Outubro de 2010, é claramente um reencontro com o Fado que a rodeia, que assume cada vez mais como inspiração e onde urge ir beber inspiração. Amália Rodrigues, Hermínia Silva, Fernanda Baptista, Celeste Rodrigues e Beatriz da Conceição são apenas algumas das referências. Tudo isto, a juntar a uma surpreendente versão de um tema de Ástor Piazzolla, com letra de Eládia Blasquez, e a um original com letra de Tiago Torres da Silva e música de Francis Hime.
“Fadas” é editado em Itália, em Abril de 2011, onde mais três concertos acontecem. França, Reino Unido, Finlândia, Marrocos e Espanha são os destinos que se seguem, intercalados com momentos que provam que o Fado acontece nos locais mais inesperados, sendo de destacar, além da participação como convidada especial em espectáculos de Marco Rodrigues, Rui de Luna, os Anjos e os Corvos, o regresso à “Festa do Fado” e a actuação no “Allgarve 2011” com os SHOUT! para um espectáculo completamente novo e memorável.
E eis que, em finais de Novembro de 2011, surge finalmente uma das notícias de maior glória para o Fado: elevação a Património Imaterial da Humanidade. Tendo desde sempre sido uma voz firmemente convicta da possibilidade e validade desta distinção, Mafalda Arnauth celebra este momento com todos os que dele tomam parte e integra todas as manifestações de orgulho e contentamento, não podendo por isso deixar de participar na Gala – Fado Património da Humanidade no Coliseu dos Recreios.
Do encontro com o músico argentino Ramón Maschio acontece, no início de 2012, “O Mar Fala de Ti – História de um Encontro”, uma série de concertos únicos que contam com o pianista Hélder Godinho e alguns convidados especiais.
Em 2012 é lançado o álbum “Fadas” na Argentina, Uruguay, Paraguay e Chile. O Teatro Coliseo em Buenos Aires recebe a “Fadista Positiva” como lhe chamou o jornalista de um dos mais importantes jornais da Argentina, o “La Nacion”.
“Fadas” é também tempo para duetos: Marco Rodrigues, José Antonio Rodríguez, Per7ume, Rui de Luna e Juan Carlos Cambas são alguns dos músicos com quem Mafalda Arnauth se cruza neste momento da sua carreira.
O ANO DOS ENCONTROS
Regressando a Portugal depois de uma das mais longas ausências do território nacional, Mafalda Arnauth prepara-se para diversos momentos de partilha com outros artistas.
Em Maio, dá-se a viagem de regresso a Buenos Aires para apresentar dois concertos com direcção de Ramón Maschio e partilhar o palco com Pedro Aznar, numa memorável versão de “Foi Deus”, um dos maiores sucessos de Amália Rodrigues. Logo em seguida, apresenta-se no Teatro Nacional de São Carlos, juntando-se a Carminho, Camané e Carlos do Carmo, todos soberbamente acompanhados pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direcção do Maestro Vasco de Azevedo.
É também em 2013 que participa no álbum de comemoração dos 50 anos de carreira de Carlos do Carmo, cantando com o próprio o tema “Nasceu assim, cresceu assim”, da autoria de Vasco Graça Moura e Fernando Tordo, integrando assim um dos álbuns mais emblemáticos do cantor, todo ele composto por duetos com alguns dos nomes de maior relevância da mais recente geração do Fado.
UMA NOVA TERRA
A par com um ano de experiências com outros artistas, 2013 é também o ano do regresso a estúdio e de preparação de um novo álbum, depois de 3 anos sem editar. Sob a produção de Tiago Machado e num retorno pleno à composição e criação de um estado de alma manifesto em 12 temas, grande parte deles da sua autoria, Mafalda Arnauth completa um ciclo de 15 anos de edições de discos amplamente dedicados ao Fado, mas também à sua visão das fronteiras do mesmo, sendo este um dos seus álbuns menos tradicionais, se não mesmo o que sai do âmbito do Fado, mantendo no entanto as fontes de inspiração que sempre caracterizaram esta fadista que gosta de cantar e revelar a sua visão da Vida pelas próprias palavras e sons.
“Terra da Luz” marca um momento de criatividade e descoberta pessoal e a clara intenção desta artista, em permanente evolução, de dar algo mais ao seu público e, sobretudo, de oferecer uma alternativa através de uma mensagem manifestamente construtiva e luminosa, como algo em que decorre do seu percurso pessoal e em que acredita profundamente .
Para o ano de 2014 reservam-se as viagens a esta “Terra da Luz”, em concertos e apresentações das mais diversas, que culminarão com a celebração, no final do ano, de 15 anos de carreira discográfica.

Contactos Mafalda Arnault

Facebook

Site Oficial

Videos Youtube

 
Mafalda Arnauth, Mafalda Arnauth ao vivo, Mafalda Arnauth concertos, Espectaculos fadistas, musica portuguesa, cantora, fado, concertos, artistas, fado Mafalda Arnauth, Mafalda Arnauth ao vivo, Mafalda Arnauth concertos, Espectaculos fadistas, musica portuguesa, cantora, fado, concertos, artistas, fado Mafalda Arnauth, Mafalda Arnauth ao vivo, Mafalda Arnauth concertos, Espectaculos fadistas, musica portuguesa, cantora, fado, concertos, artistas, fado

Mafalda Arnauth

BOOKING: hmmusica@gmail.com
Tel. + 351 214 411 569
Tel. + 351 934 450 130

Discos

  • Mafalda Arnauth (1999)
  • Esta voz que me atravessa (2001)
  • Encantamento (2003)
  • Talvez se Chame Saudade – Best Of (2005)
  • Diário (2005)
  • Flor de Fado (2008)
  • Fadas (2010)
  • Terra de Luz (2013)

Busca mais sobre Mafalda Arnault no Google

The post Mafalda Arnauth appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Marco Rodrigues – Fadista https://www.musicaovivopt.com/portfolio/marco-rodrigues-fadista-fados/ Sat, 19 Sep 2015 22:48:36 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=3299 Fadista, Marco Rodrigues, Cantor de Fado, Artistas, contactos, Portugal, Fados, Cantores, Artistas portugueses, tradições, fadistas, Marco Rodrigues, Fadista, Cantor de Fado, Artistas, contactos, Portugal

The post Marco Rodrigues – Fadista appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Fadista Marco Rodrigues

Marco Rodrigues apenas sabe, até aos quinze anos, que o fado é um género musical e que a sua maior diva é Amália Rodrigues. Quis o destino que o fado lhe entrasse pela vida, sem pedir licença, quando se muda para Lisboa, vindo do Norte de Portugal. E toda a sua vida muda… Em 2010, Marco Rodrigues edita o seu segundo álbum –“Tantas Lisboas”(label Universal Music Portugal) que tem como convidados Carlos do Carmo e Mafalda Arnauth e conta, entre os compositores e letristas, com Boss AC, Tiago Torres da Silva, Inęs Pedrosa e Tiago Machado, que assina também a produção do álbum. Marco Rodrigues passa a infância e a adolescência sem qualquer ligação ao fado embora sempre em contacto com outros géneros musicais. Mas o destino, esse, leva-o para o fado – concorre ŕ Grande Noite do Fado 1999, no Coliseu de Lisboa, e vence na categoria Sénior, apesar da tenra idade. Poucos meses depois, Marco Rodrigues estreia-se como profissional no Café Luso, em Lisboa – onde permanece, até 2012, como fadista e violista residente, assumindo também a direção artística. Atua em Portugal, Espanha, França, Suíça e Inglaterra, a par de nomes como Carlos do Carmo e Ana Moura, destacando-se a participação no concerto de Mariza, no Royal Festival Hall, em Londres. Um ano depois do lançamento do seu primeiro álbum “Fados da Tristeza Alegre”, Marco Rodrigues é distinguido com o Prémio Amália Rodrigues 2007, na categoria Revelação. Marco Rodrigues grava “O Tempo a Cantar” (original de Fernando Alvim que integra o álbum “Fados e Cançőes do Alvim” [2011]), a convite do reconhecido músico, e participa nos concertos ao vivo de Fernando Alvim na Casa da Música, no Porto e no Teatro da Trindade, em Lisboa. Em agosto de 2011, grava um tema no novo trabalho de Maria Gadú, a convite da cantora brasileira.“Mais uma Página”, editado no Brasil em dezembro de 2011, integra a “A Valsa” – o dueto de Marco Rodrigues com Maria Gadú. A 2 de dezembro de 2011, Marco Rodrigues integra o elenco de fadistas que atua na Gala Fado Património da Humanidade, espetáculo comemorativo da distinção do Fado como Património Imaterial da Humanidade, atribuída pela UNESCO no final de novembro do mesmo ano. Interpreta “A rima mais bonita”, numa das atuações mais aplaudidas do concerto transmitido em direto na RTP1. Marco Rodrigues é responsável pelo concerto de abertura dos espetáculos de Maria Gadú, nos coliseus de Lisboa e Porto, em maio de 2012, recebendo os mais elogiosos comentários da crítica: Canções como “O Homem do Saldanha”, “A rima mais bonita” e o “Fado do estudante”, este último cantado em coro pela plateia, envolveram o público presente a ponto de aplaudir de pé o cantor e o trio que o acompanhavať (Jornal Hardmúsica); “Fado do Estudante, de Vasco Santana, pôs todo o público a cantar com o fadista. A “rima mais bonita” encerrou o concerto de Marco Rodrigues que foi aplaudido de pé. Depois de um aquecimento animado, com fados tão conhecidos como o “Homem do Saldanha”, Marco Rodrigues terminou com um Coliseu [do Porto] praticamente repleto a trautear o “Fado do estudante” e a aplaudi-lo de pé. O fadista assume, em junho de 2012, as funções de diretor artístico da Adega Machado, uma das mais conhecidas casas de fado em Lisboa, onde integra também o elenco residente. (in www.museudofado.pt )

Texto de Setembro / 2012




FADO DO ESTUDANTE
Ao vivo
TANTAS LISBOAS | Fado do Estudante
[letra José Galhardo; música Raúl Ferrão, Raúl Portela]
Teatro Municipal de Almada, 12.10.2012

Marco Rodrigues, Fadista Marco Rodrigues, Fadistas, Fadista, fado, fados, espetaculos de fado, fados ao vivo, noites de fados Marco Rodrigues, Fadista Marco Rodrigues, Fadistas, Fadista, fado, fados, espetaculos de fado, fados ao vivo, noites de fados Marco Rodrigues, Fadista Marco Rodrigues, Fadistas, Fadista, fado, fados, espetaculos de fado, fados ao vivo, noites de fados Marco Rodrigues, Fadista Marco Rodrigues, Fadistas, Fadista, fado, fados, espetaculos de fado, fados ao vivo, noites de fados Marco Rodrigues, Fadista Marco Rodrigues, Fadistas, Fadista, fado, fados, espetaculos de fado, fados ao vivo, noites de fados Marco Rodrigues, Fadista Marco Rodrigues, Fadistas, Fadista, fado, fados, espetaculos de fado, fados ao vivo, noites de fados

Fados do Marco Rodrigues

Rapsódia do Fado que Ninguém Quer
[Fados Alvito, Georgino, Pedro Rodrigues, Sem Pernas e Corrido Manuel d’Almeida/Tiago Torres da Silva]

TANTAS LISBOAS TOUR
Cineteatro João Mota | Sesimbra
28 janeiro 2012

Fado Loucura
[Júlio Campos Sousa/Joaquim Frederico de Brito]

TANTAS LISBOAS TOUR
Cineteatro João Mota | Sesimbra
28 janeiro 2012

VIVA A MÚSICA
Teatro da Luz | 16 dezembro 2010
© RDP Antena 1




A RIMA MAIS BONITA
Gala FADO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE | Coliseu dos Recreios
2 dez. 2011
© RTP1




Marco Rodrigues

Contactos diretos do fadista

The post Marco Rodrigues – Fadista appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Ana Moura ao vivo https://www.musicaovivopt.com/portfolio/ana-moura-fadistas-musica-portuguesa/ Tue, 19 May 2015 18:55:48 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=2333 Ana Moura, Concertos, Fadistas, Musica Portuguesa, Contactos, Ana Moura, Concertos, Fadista, Musica Portuguesa, Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Fado Desfado, Artistas, ao vivo, concertos, fadistas

The post Ana Moura ao vivo appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Ana Moura ao vivo

Ana Moura – Biografia

Ana Moura – Um Fado com Mundo




Não há outra voz no fado como a de Ana Moura. Uma voz que se passeia pela tradição livremente, sem deixar de flirtar elegantemente com a música pop, alargando de uma forma muito pessoal o raio de acção da canção de Lisboa. Mas aquilo que a distingue é não apenas um timbre grave e sensual como há poucos – Ana Moura transforma instantaneamente em fado qualquer melodia a que encoste a sua voz. É um rastilho imediato, uma explosão emocional disparada sem contemplações ao coração de quem a ouve.

 

Fausto, José Afonso, Ruy Mingas, música angolana e fado. Era isto que se cantava nos serões da família Moura, em Coruche, era Ana Moura apenas uma catraia – nasceu numa outra localidade ribatejana, Santarém, em 1979 – com gosto pelas cantorias. Os pais cantavam, toda a família materna cantava e qualquer motivo de reunião familiar terminava com um festejo sob a forma de música. Embora cantasse de tudo, Ana começava já a sentir que, por alguma razão, tinha um carinho especial pelo fado. Aos seis anos cantava já o seu primeiro fado, “Cavalo Ruço”, enquanto ouvia frequentemente a mãe trautear “O Xaile de Minha Mãe”. Depois, veio a adolescência e deixou o fado adormecido. E despertou para outros tipos de música, mais condizentes com a idade e as amizades liceais.

 

É com essa curiosidade por outras músicas, em plena adolescência de descobertas e rebeldias, que Ana Moura chega a Carcavelos, com 14 anos, para fazer o 10º ano. Chega não para cantar, mas para estudar, inscrevendo-se então na Academia dos Amadores de Música. Mas é aos colegas de escola que se junta para a primeira banda. Apesar de cantar outros géneros, a verdade é que, deixada à sua sorte, a voz de Ana rapidamente se cola ao registo fadista e, assim, mesmo com grupos de rock vai conseguindo incluir um ou dois fados no reportório – habitualmente, “Povo que Lavas no Rio”, de Amália, nessa fase a sua referência máxima enquanto intérprete.

 

A experiência com essa banda de covers, os Sexto Sentido, acaba depois por conduzir ao início de gravações de um disco pop/rock com o músico Luís Oliveira, cujo lançamento fazia parte da agenda da multinacional Universal. O disco, no entanto, não chega a ser terminado. Entra em cena o destino e leva Ana Moura a um bar em Carcavelos onde cede à tentação e canta um fado. Presente na sala, o guitarrista António Parreira, de tão impressionado, toma-a pela mão e leva-a a várias casas de fado. Até ao momento em que, numa festa de Natal de músicos e fadistas, Ana Moura é levada ao convívio daqueles que haveriam de habitar as suas noites daí em diante e é convidada a cantar. Desta vez, é Maria da Fé, co-proprietária da prestigiada casa de fados Senhor Vinho, quem não resiste àquele talento em bruto. Aos aplausos, Maria da Fé junta o convite para cantar na sua casa.

 

É precisamente nesses ambientes nocturnos, do Senhor Vinho mas também das outras casas de fados que começa a frequentar, que se dá a verdadeira escola do seu canto. Antes, Ana Moura cantava o fado porque sim, porque a intuição lhe mandava, porque a boca lhe fugia para ali. Agora, os ensinamentos dos mais experientes – sobretudo Maria da Fé e Jorge Fernando – dão-lhe outros porquês, sem lhe matar a espontaneidade.

 

Essa paixão manifesta-se de tal maneira que rapidamente conquista Miguel Esteves Cardoso (MEC). Antes sequer de as editoras ouvirem falar no seu nome, é a escrita de MEC que serve de amplificador para a notícia do talento da jovem fadista, depois de a ouvir e ver actuar num programa de António Pinto Basto na RTP1 chamado Fados de Portugal. É inclusivamente depois de ler as palavras enlevadas de MEC noIndependente que Tozé Brito, administrador da Universal, vai ao Senhor Vinho à descoberta daquela voz que conhecia apenas dos Sexto Sentido. Não demora a propor-lhe a gravação do primeiro disco.

 

Para a produção do álbum de estreia, Guarda-me a Vida na Mão (2003), é chamado Jorge Fernando. Além de comandar a direcção artística do álbum, o músico é igualmente responsável por seis dos 15 temas gravados, um dos quais é assumido pela cantora como o seu BI musical – “Sou do Fado, Sou Fadista”. A cumplicidade entre os dois há-de manter-se nos discos seguintes. Logo aí, fica evidente que o fado de Ana Moura comporta uma elasticidade rara, convocando participações de gente como os Ciganos d’Ouro e Pedro Jóia, e instrumentos com o cajon e a guitarra de flamenco. Mas o essencial mantém-se intocado: a tradição não arreda pé. A recepção, crítica e de público, a Guarda-me a Vida na Mão é de um entusiasmo que não deixa dúvidas e Ana Moura começa de imediato a tornar-se presença recorrente nos palcos portugueses e, progressivamente, também nos internacionais.

 

Aconteceu, em 2004, é a continuação lógica do disco de estreia. Tratando-se de um álbum duplo, revela uma surpreendente ambição por parte da cantora, ao mesmo tempo que vinca com uma espantosa confiança a certeza do seu caminho: a convivência natural entre o fado mais apegado à tradição e uma forma muito pessoal e convicta de lhe exigir contemporaneidade.

 

A carreira de Ana Moura começa a ganhar um tamanho fôlego que a fadista acaba por abandonar o Senhor Vinho, a fim de poder dar resposta aos muitos convites que vai recebendo para tocar fora do país. Essa falta é mais tarde colmatada pela integração do elenco de uma nova casa de fados, em Alfama, de nome Casa de Linhares – Bacalhau de Molho. A internacionalização leva então Ana Moura a actuar na mítica sala Carnegie Hall, em Nova Iorque, em Fevereiro de 2005.

 

Do outro lado do mundo, o saxofonista dos Rolling Stones Tim Ries entra na Tower Records de Tóquio à procura de discos de fado. Leva já na cabeça a ideia de incluir uma fadista no segundo volume do Rolling Stones Project, um projecto por si liderado que convida gente de outras marés musicais a interpretar temas dos Stones em colaboração com um dos históricos músicos da banda. Compra três CD às escuras, por mero instinto, e foi amor à primeira audição. Para o disco, Ana grava “Brown Sugar” e “No Expectations”. Ao vivo, interpreta este último com os Stones no Estádio Alvalade XXI. A partir daí, em várias ocasiões, as digressões de Ana Moura e dos Rolling Stones coincidem nos mesmos sítios. Numa delas, em São Francisco, Ries liga para a fadista e mostra-lhe uma música que compôs a pensar na sua voz. “Velho Anjo”, entraria no disco seguinte de Ana Moura, Para Além da Saudade (2007), depois de “afadistado” por um arranjo de Jorge Fernando.

 

Um dos trunfos de Para Além da Saudade, aliás, seria a rara participação de Fausto num disco alheio. Ana, que crescera a ouvir o autor de Por Este Rio Acima, perdeu a vergonha e pediu-lhe uma composição. Outra das autoras convidadas, desta vez a compor expressamente para si, foi Amélia Muge. A troca com outras culturas ficou então por conta de um dueto com o histórico cantor espanhol Patxi Andión. Tim Ries, além de autor, deixaria também o seu saxofone impresso em dois temas do disco – “Velho Anjo” e “A Sós com a Noite”.

 

Graças ao tema “Os Búzios”, de Jorge Fernando, o sucesso de Para Além da Saudade havia de escalar até níveis inéditos na carreira de Ana Moura, acabando por gozar de dois grandes momentos de consagração em Portugal através da actuação nos Coliseus de Lisboa e do Porto. O álbum trar-lhe-ia ainda o Prémio Amália Rodrigues.

 

Após o sucesso gigantesco de Para Além da Saudade – há 70 semanas na tabela dos mais vendidos quando o quarto álbum chega às lojas –, a edição de Leva-me aos Fados (2009) é saudada quase de imediato com a obtenção do galardão de platina. Como habitualmente, é produzido por Jorge Fernando e conta com letras de Tozé Brito, Manuela de Freitas, Mário Rainho e Nuno Miguel Guedes, assim como uma composição original de José Mário Branco. O álbum inclui mais uma criação encomendada à inventividade de Amélia Muge. “Não É Um Fado Normal” conta com a participação dos Gaiteiros de Lisboa e vinca o percurso distinto da fadista, de resto evidente logo no próprio título.

 

Em Maio de 2009, após um primeiro contacto telefónico, Prince desloca-se propositadamente a Paris para presenciar à sua frente o charme da fadista na sala La Cigale. A 18 de Julho de 2010, Ana Moura volta a colocar o fado num grande espectáculo do universo pop/rock, ao subir ao palco com Prince no encore do concerto do músico no Festival Super Bock Super Rock, no Meco. Juntos interpretam uma versão em português de “Walk in Sand” e o fado tradicional “Vou Dar de Beber à Dor”.

 

Em Setembro de 2010, Ana Moura aceita o convite da Frankfurt Radio Bigband para cantar em dois concertos na cidade alemã, sendo a parceria repetida, mas desta feita em sentido inverso, quando a fadista chama a orquestra de jazz a acompanhá-la, em Abril de 2011, no seu regresso aos Coliseus de Lisboa e Porto. Para Ana Moura, é um momento de celebração de um ano marcado pela vitória de um Globo de Ouro, pela presença nos tops de vendas da Billboard e da Amazon e pela nomeação enquanto Artista do Ano para os prémios da revista inglesa Songlines. Passados escassos meses, em Agosto, sobe ao palco do festival Back2Black, no Rio de Janeiro, ao lado de Gilberto Gil, com quem interpreta o “Fado Tropical” de Chico Buarque.

 

Para 2012, ano em que Ana Moura participa no disco de homenagem a Caetano Veloso com uma versão de “Janelas Abertas nº2”, produzida por José Mário Branco, a cantora guarda uma pequena mudança na sua linguagem musical. Em novembro lança em Portugal o seu 5.º álbum de originais “Desfado”, que representa um momento de viragem na sua carreira, e apresenta o seu mais recente trabalho em salas esgotadas por Portugal.

 

Em 2013 “Desfado” é editado em vários países. Ana Moura continua a digressão nacional e inicia a internacional passando pela Suíça, Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Holanda, Bélgica, entre outros.

 

Do seu canto, sabemos apenas que nasceu no fado. Nunca saberemos onde termina.

Ana Moura Oficial





Ana Moura *2015 Berlin* Haus der Kulturen der Welt Full Concert
2015.3.10 Live @ Berlin Haus der Kulturen der Welt
Ana Moura ao vivo na Alemanha 2015

Ana Moura – “Desfado” (ao vivo no 5 para a meia-noite)

[conteúdo: RTP1] Ana Moura canta o tema “Desfado”, ao vivo, no programa “5 Para a Meia Noite” 21/11/2012 (letra e música de Pedro da Silva Martins) LETRA:
Quer o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem
sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém
mas não ter sentido algum

Ai que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia
eu não espere mais um dia
por aquele que nunca vem
e aqui esteve presente

Ai que saudade que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém que aqui está e não existe
Sentir-me triste só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem só por eu andar tão triste

Ai se eu pudesse não cantar “ai se eu pudesse”,
e lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse
no silêncio que fizesse
uma voz que fosse a minha
a cantar alguém cá dentro

Ai que desgraça, esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza
que nada mais certo existe
além da grande certeza
de não estar certa de nada

Ai que saudade que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém que aqui está e não existe
Sentir-me triste só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem só por eu andar tão triste

Ana Moura canta o tema “E tu Gostavas de Mim” (álbum DESFADO 2012), ao vivo, no programa “5 Para a Meia Noite” 21/11/2012 (letra e música de Miguel Araújo)´

E Tu Gostavas de Mim
Ana Moura
Compositor: Miguel Araújo Jorge
x
PlayPLAYLetra
Aviões no céu a mil
Banda larga em Arganil
Argonautas, foguetões
Fogos, factos, e neutrões
Nitro, super, combustão
Consta em Santa Comba Dão
Dão-se destas situações
Milagres e aparições
Dava-se outro caso assim
E tu gostavas de mim

Pode um rebento em Belém
Ser filho mas só da mãe
Multiplicação do pão
Boavista campeão
Automóveis sem motor
Motociclos a vapor
Se não tem divina mão
E acontece tudo em vão
Dava-se outro caso assim
E tu gostavas de mim

Lei e ordem no Brasil
Ciber-espaço em Contumil
Cães em naves espaciais
Micro-chips em cães normais
Micro-sondas em Plutão
Dentro da televisão
Situações paranormais
Para nós mais que banais
Não era pedir demais
E tu gostavas de mim

Concertos Ana Moura

Concerto da Ana Moura – Coliseu do Porto 26-01-2013 – Os Búzios

Ana Moura ao vivo Os Búzios – Coliseu do Porto – dia 26 de Janeiro de 2013 (26-01-2013)

Havia a solidão da prece num olhar triste,
Como se os seus olhos fossem as portas do pranto.
Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto
E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto.

REFRÃO:
À espreita está um grande amor, mas guarda segredo.
Vazio tens o teu coração na ponta do medo.
Vê como os búzios cairam virados p’ra Norte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.

Havia um desespero intenso na sua voz.
O quarto cheirava a incenso mais uns quantos pós.
A velha agitava o lenço, dobrou-o, deu-lhe dois nós,
E o seu Pai de Santo falou usando-lhe a voz.

REFRÃO:
À espreita está um grande amor, mas guarda segredo.
Vazio tens o teu coração na ponta do medo.
Vê como os búzios cairam virados p’ra Norte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.

REFRÃO:
À espreita está um grande amor, mas guarda segredo.
Vazio tens o teu coração na ponta do medo.
Vê como os búzios cairam virados p’ra Norte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.
Pois eu vou mexer no destino, vou mudar-te a sorte.
(letra da canção Os Búzios)

Ana Moura the movie by Carlouche


Ana Moura – Desfado – Le Live
Ana Moura interprète “Desfado” pour Le Live, l’émission musicale du Figaro.


MAÇÃO FEIRA MOSTRA 2014 ANA MOURA AO VIVO
Imagens do concerto que encerrou 21ª Feira Mostra de Mação.

Ana Moura põe o Ângelo Freire a cantar, e não só num ritual de convivência do fado

ANA MOURA EM MAÇÃO, FINAL DE CONCERTO INÉDITO

Ana Moura na Wikipedia

Discos Ana Moura

Discografia
Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]
2003 – “Guarda-me A Vida Na Mão” (Universal)
2004 – “Aconteceu” (Universal, CD duplo)
2007 – “Para Além da Saudade” (Universal)
2009 – “Leva-me aos Fados” (Universal)
2011 – “Ana Moura (BOX)” (Universal)
2012 – “Desfado” (Universal)
Álbuns ao vivo[editar | editar código-fonte]
2008 – “Coliseu” (Universal, DVD+CD)

Participações em outros discos
O seguinte é uma lista de faixas que não se encontram em álbuns de Ana Moura e que aparecem em compilações, tributos e álbuns de outros artistas:

2004 – “Fado Varina” (in ‘Novo Homem na Cidade’ (tributo a Carlos do Carmo), Universal)
2004 – “Filha das Ervas” (in ‘A Tribute to Amália Rodrigues’, World Connection)
2004 – “Amor Em Tons De Sol Maior” (in ‘Álbum Branco do Fado’, CNM)
2005 – “De Nua” [com Sara Tavares] (in ‘Balancé’, World Connection)
2008 – “No Expectations” / “Brown Sugar” (in ‘Stones World – The Rolling Stones Project II, Sunny Side, Tames Records)
2011 – “Pássaro Voz” [com Fernando Alvim] (in ‘Os Fados e as Canções do Alvim’, Universal)
2012 – “Janelas Abertas nº 2” (in ‘A Tribute to Caetano Veloso’, Universal)
2013 – “Novo Fado Alegre” [com Carlos do Carmo] (in ‘Fado é Amor’, Universal)
2013 – “Sabe Deus” [com Idan Raichel] (in ‘Quarter to Six, Cumbancha)

Antologias

2012 – “O Melhor do Fado – Ana Moura” (Planeta DeAgostini)
Caso Arrumado / E Viemos Nascidos do Mar / O que Foi que Aconteceu / Águas Passadas / Porque Teimas Nesta Dor / Guarda-me a Vida na Mão / Mapa do Coração / Os Búzios / Às Vezes / Venho Falar dos Meus Medos / No Expectations / Não é Um Fado Normal
(+)

DESFADO
2012 – Universal Music
Desfado, o 5.º álbum originais de Ana Moura, representa um momento de viragem na carreira da artista.

A fadista apostou em nomes da nova geração de compositores nacionais como Manel Cruz (Ornatos Violeta), Márcia, Pedro da Silva Martins (Deolinda), Miguel Araújo (Azeitonas), Luísa Sobral e António Zambujo e em nomes consagrados da música portuguesa como Aldina Duarte, Tozé Brito, Manuela de Freitas e Pedro Abrunhosa para a criação dos temas. Para a produção Ana Moura foi buscar Larry Klein, o multi-galardoado produtor norte-americano que no seu currículo tem trabalhos com Joni Mitchell, Herbie Hancock – que tem uma participação especial em Desfado – Madeleine Peyroux, Melody Gardot, Tracy Chapman, entre muitos outros.

No palco Ana Moura contará com a participação de Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola de fado), André Moreira (baixo e contrabaixo), João Gomes (teclados) e Mário Costa (bateria e percussões).
01. Desfado
02. Amor Afoito
03. Até Ao Verão
04. Despiu A Saudade
05. A Case Of You
06. E Tu Gostavas De Mim
07. Havemos De Acordar
08. A Fadista
09. Se Acaso Um Anjo Viesse
10. Fado Alado
11. A Minha Estrela
12. Thank You
13. Como Nunca Mais
14. Com A Cabeça Nas Nuvens
15. O Espelho De Alice
16. Dream Of Fire
17. Quando O Sol Espreitar De Novo

ANA MOURA (BOX)
2011 – Universal Music
Ana Moura tem a sua discografia completa editada numa Box. Uma boa oportunidade de obter os multi-galardoados ´Aconteceu´, ´Guarda-me a Vida na Mão´, ´Para Além da Saudade´, ´Leva-me aos Fados´ e o DVD ´Coliseu´.

CD Leva-me aos fados
cd ANA MOURA
LEVA-ME AOS FADOS
2009 – Universal Music
Este disco conta com as participações e composições dos Gaiteiros de Lisboa, Amélia Muge, José Mário Branco, Mário Raínho, Tozé Brito, Nuno Miguel Guedes e Jorge Fernando. É também a primeira vez que a fadista se aventura na composição com o tema ´Que Dizer de Nós´.

´Leva-me aos Fados´ trouxe a Ana Moura uma extensa digressão internacional que leva a fadista aos quatro cantos do planeta para actuar em algumas das mais prestigiadas salas internacionais. Mantendo paralelamente a digressão em Portugal, foi com este disco que Ana voltou a subir ao palco dos Coliseus para dois concertos especiais em que teve como convidada a Frankfurt Radio Bigband.
01. Leva-me aos fados
02. Como uma nuvem no céu
03. Por minha conta
04. A Penumbra
05. Caso arrumado
06. Talvez depois
07. Rumo ao Sul
08. Fado das águas
09. Fado vestido de fado
10. Crítica da razão pura
11. De quando em vez
12. Fado das mágoas
13. Águas Passadas
14. Que dizer de nós
15. Não é um fado normal

CD COLISEU
2008 – Universal Music

Ana Moura era, já nesta altura, uma das maiores certezas do fado nacional e internacionalmente. Este é o documento da estreia da fadista no palco do Coliseu dos Recreios em Lisboa a 26 de Junho de 2008. Um concerto memorável.
01. Lavava no rio lavava
02. Os meus olhos são dois círios
03. Ó meu amigo João
04. Sou do fado, sou fadista
05. Fado das horas incertas
06. O que foi que aconteceu
07. Venho falar dos meus medos
08. Porque teimas nesta dor
09. Divino fado
10. Meditando / Variações em Lá
11. Creio
12. Boa noite solidão
13. O meu corpo
14. O fado da procura
15. Primeira vez
16. E viemos nascidos do mar
17. Mapa do coração
18. Até ao fim do fim

CD ACONTECEU
ACONTECEU
2004 – Universal Music
Quando em 2003 Ana Moura lançou seu álbum de estreia ´Guarda-me a vida na mão´ mais do que os rasgados elogios que recebeu da crítica portuguesa e internacional, ficou claro que a sua voz se juntava por direito próprio ao grupo das melhores interpretes de fado e que o imediato interesse demonstrado pelos seus espectáculos dados em vários países da Europa lhe assegurava um futuro de sucesso.

´Aconteceu´ tem vários trunfos, a começar pela voz, mais trabalhada e maturada, e a terminar num repertório bem escolhido e conduzido. O CD é duplo e divide-se em dois discos, o primeiro, ´À porta do fado´, preenchido por fado musicado, o segundo, ´Dentro de Casa´, dedicado ao fado tradicional.

01. Por um dia
02. Ao poeta perguntei
03. O que foi que aconteceu
04. Ouvi dizer que me esqueceste
05. Fado de Pessoa
06. Amor de uma noite
07. Eu quero
08. Bailinho à portuguesa
09. Creio
10. Através do teu coração
11. Como o tempo corre
12. Hoje tudo me entristece
13. Passos na rua
14. Mouraria
15. Fado menor
16. Dentro da tempestade
17. Cumplicidade
18. Ó meu amigo João
19. Venho falar dos meus medos
20. Nada que devas saber

CD PARA ALÉM DA SAUDADE
2007 – Universal Music
Neste trabalho, os fados tradicionais convivem com outros em formato canção e é nas letras que a fadista nos reserva algumas (boas) surpresas como no tema “E Viemos Nascidos do Mar” que conta com um poema de Fausto, Amélia Muge que lhe escreveu “O Fado da Procura”, ou na sua escolha de um poema de Fernando Pessoa em “Vaga, no Azul Amplo Solta”, do qual sai o título do disco. Este último tema foi musicado pelo lendário músico espanhol Patxi Andión, cantando-o também, em dueto e em castelhano, com Ana.

Destaque ainda para a participação de Tim Ries, o saxofonista dos Rolling Stones, que compôs a música de “Velho Anjo” e toca saxofone no tema “A Sós Com a Noite”. Jorge Fernando é, mais uma vez, o produtor musical do disco, sendo também o autor/compositor de alguns temas. Ana Moura gravou com Custódio Castelo na guitarra portuguesa (o guitarrista também assina algumas músicas do álbum), Filipe Larsen no viola-baixo e Jorge Fernando na viola.

01. Os búzios
02. E viemos nascidos do mar
03. A voz que conta a nossa história
04. Águas do Sul
05. O fado da procura
06. Rosa cor de rosa
07. Primeira vez
08. Não fui eu
09. Mapa do coração
10. Aguarda-te ao chegar
11. Até ao fim do fim
12. Fado das horas incertas
13. Vaga, no azul amplo solta
14. Velho anjo
15. A sós com a noite

CD GUARDA-ME A VIDA NA MÃO
2003 – Universal Music
Muito bem recebido pelo público e pela crítica o primeiro disco revelava uma carreira promissora. Com produção e arranjos de Jorge Fernando e co-produção de Fernando Nunes, ´Guarda-me a vida nas mãos´ conta com Mário Pacheco na guitarra portuguesa, Jorge Fernando na viola e Filipe Larsen na viola baixo.
01. Guarda-me a vida na mão
02. Desculpa (seria quase voz)
03. Nasci p’ra ser ignorante
04. Sou do fado, sou fadista
05. Vou dar de beber à dor
06. Preso entre o sono e o sonho
07. Não hesitava um segundo
08. Por que teimas nesta dor
09. Meu triste, triste amor
10. Endeixa
11. Quem vai ao fado
12. Flor de lua
13. Guitarra
14. Às vezes
15. Lavava no rio lavava

Ana Moura,Antonio Zambujo ‘Os Buzios’
Coliseu de Lisboa 19/03/2014


Ana Moura *2013 ao vivo em Madrid* Fado Loucura (Sou do Fado)


Ana Moura – E tu gostavas de mim – Live in Berlin
Video Publicado a 12/03/2015
Ana Moura the great fadista from Portugal with band live at Haus der Kulturen der Welt in Berlin Germany on 10th March 2015.

Playing with
Ângelo Freire – portuguese guitar (guitarra portuguesa)
Pedro Soares – classic guitar (guitarra clássica/viola de Fado)
André Moreira – bass (viola baixo)
João Gomes – keyboards (teclados)
Mário Costa – percussion, drums (percussão)

Lista de reprodução com as varias interpretações deste concerto de Ana Moura em Berlin

Ana Moura – Fado alado – Live in Berlin
Video Publicado a 13/03/2015
Ana Moura the great fadista from Portugal with band live at Haus der Kulturen der Welt in Berlin Germany on 10th March 2015.
Ângelo Freire – portuguese guitar (guitarra portuguesa)


Ana Moura e António Zambujo “O barco vai de saída” – Coliseu do Porto




Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, 5 para a meia noite, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa, Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa Cantora Ana Moura, Artista Ana Moura, Ana Moura, Desfado, Ana Moura ao vivo, Ana Moura em concerto, fadista Ana Moura, fados, fadistas, musica portuguesa
Ao vivo – Fotos

website: Ana Moura
twitter: Ana Moura
youtube: Ana Moura
Facebook Ana Moura
itunes Ana Moura
Comprar CD’s Ana Moura

Entrevistas

JÔ SOARES ENTREVISTA ANA MOURA – 24/08/2011

Entrevista Ana Moura

Publicado a 21/04/2011
Entrevista à Fadista Ana Moura em Maio de 2010, no Auditório do Ramo Grande, Ilha Terceira – Açores

| Entrevista e edição por Cristina Reis

ANA MOURA – FADO LOUCURA (ao vivo no CCB)
Centro Cultural de Belém, Lisboa (2007)

The post Ana Moura ao vivo appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Liliana Martins fadista https://www.musicaovivopt.com/portfolio/liliana-martins-fadista-fados/ Sun, 19 Apr 2015 21:49:11 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=3286 Fadista Liliana Martins, Musica ao vivo, Fados ao vivo, Fadistas, Musica Portuguesa, fadista Liliana, Espectáculos, fado ao vivo, Cantora, concerto, fadista, Liliana Martins, Fadista, Espectáculos de fado ao vivo, fadistas, contactos

The post Liliana Martins fadista appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Liliana Martins

Liliana Martins – “Tango de um amor proibido”
Acompanhada por: Rodolfo Godinho (Guitarra Portuguesa), Cajé Garcia (Viola) e Eduardo Jordão (Contrabaixo)
Evento: Showcase de apresentação do disco “Corpo-Fado” na FNAC do Alegro de Alfragide
Data: 08/03/2015

“Tango de um amor proibido” é um tema original do disco “Corpo-Fado”.
Letra: Paulo Espírito Santo
Música: Valter Rolo

Liliana Martins – “A Minha Rua”
Acompanhada por: Rodolfo Godinho (Guitarra Portuguesa), Cajé Garcia (Viola) e Eduardo Jordão (Contrabaixo)
Evento: Showcase de apresentação do disco “Corpo-Fado” no Festival IN
Data: 24/04/2015

“A Minha Rua” é um tema do repertório da Tina Santos.
Letra: António José
Música: Nóbrega e Sousa

Liliana Martins e Marcelo Rebela da Costa – “Cheira a Lisboa”
Acompanhados por: Múcio Sá (Guitarra Portuguesa) e Luís Guimarães (Viola)
Evento: Festas da Freguesia de Santa Clara (Lisboa)
Local: Jardim de Santa Clara (Estrada da Ameixoeira, Lisboa)
Data: 12/09/2015

“Cheira a Lisboa” é um tema do repertório de Anita Guerreiro.
Letra: César de Oliveira
Música: Carlos Dias

Contactos da Fadista

Contactos diretos :

Site oficial: www.lilianamartins.net

Facebook: www.facebook.com/lilianamartinsnet

Youtube: www.youtube.com/lilianamartinsnet

Tel:  961773620

The post Liliana Martins fadista appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>
Carminho https://www.musicaovivopt.com/portfolio/carminho-fadista-musica-cantores-portugueses/ Fri, 03 Apr 2015 17:49:55 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=2636 Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados, Fadistas, Concertos, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas, Musicas, Artistas, Singer Carminho, Fadista Carminho, Concertos da Carminho, Fadistas

The post Carminho appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>

Fadista Carminho

“Não sei talvez quem és, mas sei quem sou.”

Nem podia ser de outro modo, quando quem canta estas palavras de Vasco Graça Moura é alguém que sempre soube que o fado era o seu destino, mas que só o quis assumir depois de ter compreendido quem era realmente.

Em 2009, Carminho cantava o “Fado” que era o seu fado desde muito nova. Desde que ouvia os discos que os pais tinham, que acompanhava as tertúlias fadistas que se faziam lá em casa, desde que começou a cantar, ainda adolescente, na Taverna do Embuçado. Esse “Fado” era o título de um primeiro álbum que esteve entre os mais aguardados discos da nova geração de fadistas: porque quem já ouvira Carminho sabia o talento que ali estava, mas porque ela se fez esperar – até acabar o curso, até viajar pelo mundo, até saber quem era.

E o seu “Fado” tornou-se num dos mais aclamados álbuns de 2009. Disco de Platina – resultado invejável para um disco de estreia – “Fado” abriu os corações de Portugal à voz de Carminho, e as portas do mundo ao seu talento: melhor álbum de 2011 para a revista britânica “Songlines”, actuações nas principais capitais europeias, no Womex 2011 em Copenhaga e na sede parisiense da UNESCO no âmbito da candidatura do Fado a património mundial, o convite para participar no disco de Pablo Alborán que se tornou num fenómeno de popularidade em Espanha e Portugal.

Era já tempo do “Fado” ter sucessor à altura. E ele aí está. A 5 de Março, Carminho revela-nos a sua “Alma” em 15 novas gravações, de novo com produção e direcção musical de Diogo Clemente, de novo sabiamente combinando versões e originais. (Na edição especial, o álbum surge expandido para 17 temas e acompanhado por um DVD com o registo do concerto “Carminho no Lux”, que teve lugar em Maio de 2011 no Lux Frágil, com encenação do cineasta João Botelho, igualmente responsável pela filmagem.)

As versões são pouco evidentes; vão buscar material menos recordado mas igualmente notável aos reportórios de Amália (“Cabeça de Vento”), Dina do Carmo (“À Beira do Cais”) ou Fernanda Maria (“As Pedras da Minha Rua”), mas também a Chico Buarque (“Meu Namorado”, de “O Grande Circo Místico”) ou Vinicius de Moraes (“Saudades do Brasil em Portugal”). Os originais contam com a mão de Diogo Clemente (“Bom Dia, Amor”, sobre Fernando Pessoa), Mário Pacheco (“Talvez”, com letra de Vasco Graça Moura), e Vitorino (“Fado Adeus”). E surgem ainda novas letras para fados tradicionais – uma delas, “Folha”, da própria Carminho, outra, “Impressão Digital”, um poema de António Gedeão.

E é nessa dosagem de passado e presente que se descobre o futuro do fado, na voz incomparável de Carminho. Uma voz que, ao segundo álbum, confirma tudo aquilo que Carminho canta em “Talvez”: “não sei talvez quem és, mas sei quem sou”.

In Fadista Carminho no Portal da Musica Portuguesa




Carminho

PABLO ALBORAN Y CARMINHO, PERDONAME.

Carregado a 06/01/2012
Concierto en acústico de Pablo Alborán, Carminho colabora en esta canción
letra:
Si alguna vez preguntas el por que…
no sabre decirte la razón
yo no la se
por eso y más
perdóname…!!

Si alguna vez maldicen nuestro amor
comprenderé tu corazón
tu no me entenderás
por eso y más
perdóname..!!

uuuna sola palabra
no más besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no hay manera ni forma
de decir que si

ni una sola palabra
no más besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no ahí manera ni forma
de decir que si

si alguna vez
creíste que por ti
o por tu culpa me marché
no fuiste tu
por eso y más
perdóname..!!

si alguna vez te hice sonreír
creistes poco a poco en mi
fui yo lo se
por eso y mas
perdóname..!

uuuna sola palabra mas
no mas besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no hay manera ni forma
de decir que si

siento volverte loca
darte el veneno de mi boca
siento tener que irme así
sin decirte adiós

laralalalaralalarala
laralaalala
lalalalara

uuuna sola palabra mas
no mas besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no hay manera ni forma
de decir que si




Fados

Carminho nas Manhãs da Comercial

Publicado a 23/12/2014
A cantora interpreta ‘Saia Rodada’ e ‘Chuva no Mar’ ao vivo no estúdio da Rádio Comercial.

Ao vivo na Alemanha

Veja esta lista de reprodução com 15 videos, alinhados por ordem crescente.
Publicados em Julho de 2013
Carminho the great fadista from Portugal with the Thueringen Symphony Orchestra ao vivo at TFF (Dance and Folk Festival) in Rudolstadt Germany on 5th July 2013.

Carminho & Luis Guerreiro Talvez

Publicado a 24/02/2013
Talvez Carminho & Luis Guerreiro (guitarra portuguesa) Diogo Clemente (Guitarra Clássica ) Marino de Freitas (Viola baixo) Alma (obrigada Ana Isabel)

Carminho,Sao Bras de Alportel – Velha Tendinha & Marcha De Alfama

Carminho, Sao Bras de Alportel – Bom Dia Amor

Publicado a 06/06/2012
Concert at Sao Bras Alportel – Jardim da Verbena – 1 June 2012

Carminho, Sao Bras de Alportel – Fado Das Queixas

Publicado a 06/06/2012
Concert at Sao Bras Alportel – Jardim da Verbena – 1 June 2012

Carminho – Carolina – Vivo Rio 09/04/2015 (Lançamento do CD Canto)

Carminho – O Sol, Eu e Tu – Vivo Rio 09/04/2014 (Lançamento do CD Canto)

Carminho – Saudades do Brasil em Portugal – Vivo Rio 09/04/2015 (Lançamento do CD Canto)

Pablo Alborán [MEO Arena] Momento de Carminho [23-05-2015]

Video Carminho ao vivo em 23-05-2015

Carminho – Escrevi Teu Nome no Vento ao Museu do Fado

Carregado a 07/12/2011
Carminho with Luis Guerreiro, Diogo Clemente and Daniel Pinto taken from a live broadcast from the Museu do Fado in celebration of ‘Fado : Patrimônio da Humanidade’

Carminho – Meu amor marinheiro, RTP Directo

Discografia Carminho

CD’s (Discos)

 

Canto
CD/2014
01 A Ponte
02 Saia Rodada
03 Ventura
04 Porquê
05 Coisas (Com Marisa Monte)
06 Contra A Maré
07 Andorinha
08 O Sol, Eu E Tu
09 Na Ribeira Deste Rio
10 Espera
11 Vou-Te Contar
12 Destino
13 Vem
14 A Canção

CD’s (Discos)

Alma
CD/2012

01 Lágrimas do céu
02 Malva-Rosa
03 As pedras da minha rua
04 Bom dia, amor (Carta de Maria José)
05 Folha,
06 Meu namorado
07 Fado das Queixas
08 Fado Adeus
09 Cabeça de Vento
10 Impressão digital
11 Talvez
12 À beira do cais
13 Ruas
14 Saudades do Brasil em Portugal
15 Disse-te adeus
16 Poema Original (EDIÇÃO ESPECIAL)
17 Praia Nua (EDIÇÃO ESPECIAL)

CD’s (Discos)

Fado
CD/2009

01 Escrevi o teu nome no vento [Fado Carriche]
02 A Bia da Mouraria
03 Meu Amor Marinheiro
04 Palavras Dadas [Fado Rosita]
05 Espelho Quebrado
06 Marcha de Alfama
07 O Tejo corre no Tejo
08 A Voz [Fado Licas]
09 Voltar a Ser
10 Carta a Lisboa [Fado Alexandrino da Rocha]
11 Carta a Leslie Burke
12 Uma vida noutra vida [Fado Pechincha]
13 Nunca é silêncio vão [Fado Pedro Rodrigues]
14 Senhora da Nazaré

Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas, Ao vivo, Alemanha Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas, Ao vivo, Alemanha Carlão, Carlão ao vivo, Concertos Carlão, Carlão live, concerts, Singer, Portuguese Music, Musica Portuguesa, Carlao no 5 para a meia-noite Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas Carminho, Singer, Fadista Carminho, fados da Carminho, Concertos da Carminho, musica ao vivo, Musica Portuguesa, Cantoras, artistas
Carminho ao vivo – Fotos

Carminho – Canto
Chama-se “Canto”, este novo disco de Carminho. Não é o seu primeiro álbum internacional, nem o seu primeiro trabalho a pensar no estrangeiro, nem o seu primeiro disco depois da conquista do Brasil.

É, apenas, o terceiro álbum de Carminho, o terceiro passo numa carreira que já é uma das mais notáveis do “novo Fado”.

Antes, começou por haver uma estreia à qual Portugal se rendeu (Disco de Platina, a aclamação da crítica e do público) e que também a apresentou a Espanha, à França, ao Brasil. Depois, um segundo álbum que conquistou e convenceu ainda mais pessoas (nº 1 do Top, dois anos entre os discos mais vendidos em Portugal) e a lançou para a popularidade internacional (top-5 no iTunes de Espanha, entradas nos topes escandinavos). E, sobretudo, que a tornou num fenómeno no Brasil, onde o Rio de Janeiro a recebeu com concertos esgotados e a capa do jornal O Globo, onde Caetano Veloso lhe chamou “um breve milagre”, onde Chico Buarque, Milton Nascimento e Nana Caymmi quiseram gravar (e gravaram) com ela.

Agora que chegou a “prova de fogo” do terceiro álbum, contudo, Carminho não se deixou deslumbrar pelos aplausos do mundo. Diogo Clemente, produtor, acompanhante e compositor de sempre, continua aos comandos do estúdio; o fado que parece renascer na sua voz continua a ser a estrela do norte por onde o seu talento se guia. Mesmo que Marisa Monte lhe tenha oferecido um dueto inédito escrito com Arnaldo Antunes (“Coisas”), Miguel Araújo lhe tenha dado “Ventura”, que Jaques Morelenbaum, Nana Vasconcelos, Carlinhos Brown, Javier Limón ou Carlos Barreto contribuam com o seu talento de instrumentistas, Carminho continua a ser Carminho.

O seu “Fado”, que provou ser a sua “Alma”, é agora, chegado o tempo do terceiro álbum, o seu “Canto”. Um “Canto” que abarca alegremente Caetano Veloso (que escreveu a letra do inédito “O Sol, Eu e Tu”) e o Fado Menor do Porto (“A Ponte”), Miguel Araújo (“Ventura”) e Fernando Pessoa (“Na Ribeira deste Rio”), Carlos Paião (o tema extra “História Linda”) e Alberto Janes (“Destino”). Um “Canto” que, como canção de marinheiros que o Fado também é (e sempre foi), se alimenta do mundo para moldar uma alma profundamente portuguesa – uma alma para a qual a voz de Carminho é, hoje e sempre, cada vez mais, a perfeita tradução em palavras e sons.

E, quando Carminho canta, a alma, e o Fado, estão lá sempre.

Edição: Warner Music
In Portal do Fado 21 Janeiro 2015




Carminho apresenta novo álbum em Lisboa (TVI24)

Fadista vai dar dois concertos no grande auditório do Centro Cultural de Belém. Estão marcados para quinta e sexta-feira

A fadista Carminho, por duas vezes distinguida com o Prémio Amália – Revelação e Melhor Intérprete -, apresenta temas do próximo álbum nos concertos previstos para quinta e sexta-feira, no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

A fadista, acompanhada por Luis Guerreiro, na guitarra portuguesa, Diogo Clemente, na viola, e Marino de Freitas, na viola baixo, irá passar em revista alguns fados do seu repertório e interpretar temas do próximo álbum, «Canto», com edição prevista no dia 03 de novembro, disse à Lusa fonte da discográfica.

O novo álbum inclui um dueto com a cantora brasileira Marisa Monte e participações especiais dos músicos António Serrano, Carlinhos Brown, Dadi Carvalho, Jorge Hélder, João Frade, Lula Galvão, Naná Vasconcelos e ainda Jaques Morelenbaum e Javier Limón, que já colaboraram com Mariza.

O álbum terá três edições, uma digital e outra em CD, ambas com 14 temas, e outra ainda, limitada, que inclui três temas-extra, um deles de Carlos Paião, estando a edição internacional prevista para o primeiro trimestre do próximo ano, segundo a mesma fonte.

Do novo álbum fazem parte, entre outros, temas de autoria de Miguel Araújo («Ventura»), Pedro Homem de Mello («Espera»), e a própria fadista assina a letra e música de dois temas, «Andorinha» e «Contra a Maré».

«Canto» é o terceiro álbum de estúdio da fadista, que se estreou com o álbum «Fado» (2009), a que se seguiu «Alma» (2012), distinguido com o Globo de Ouro Caras/SIC e o Prémio Carlos Paredes.

No palco do CCB, Carminho conta ainda com a participação dos músicos Ruben Alves (piano) e André Silva (percussões).

A mesma fonte adiantou que, depois das atuações em Lisboa, no âmbito do ciclo «Há Fado no Cais», Carminho inicia uma digressão nacional de apresentação do novo álbum, que passa pelo Teatro Pax Julia, em Beja, no sábado, pela Casa das Artes, em Arcos de Valdevez, no dia 01 de novembro, pelo Coliseu do Porto, no dia 08 de novembro, pelo Theatro Circo, em Braga, no dia 28 de novembro, pela Casa das Artes, em Famalicão, no 12 de dezembro, e pelo Teatro Municipal de Faro, no dia 13 de dezembro.

Carminho, filha da fadista Teresa Siqueira, começou a cantar aos nove anos, nomeadamente na casa de fados que a sua mãe geria, a Taverna do Embuçado, em Lisboa, e, depois dos estudos universitários, começou a cantar regularmente no restaurante Mesa de Frades, do músico Pedro Castro, também na capital.

A fadista, com a canção «Perdoname», em duo com Pablo Alborán, foi a primeira artista portuguesa a liderar o top espanhol. Recentemente realizou uma digressão pela Europa.

(fonte TVI 24 de Outubro 2014)

Contactos Carminho

Tel. 219 249 249 (Management e Agenciamento)
Site Oficial
Facebook
Canal Youtube | You tube (outro)
Wikipedia

The post Carminho appeared first on Musica ao Vivo, Artistas, Grupos Musicais, Bandas.

]]>