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Acordeonistas, Tocadores de Acordeão, Músicos populares https://www.musicaovivopt.com Em português. Musica ao Vivo, Fados, dança, concertos, espectaculos, grupos e artistas musicais Sun, 19 Feb 2023 17:54:36 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.6.13 https://www.musicaovivopt.com/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logoicon-32x32.jpg Acordeonistas, Tocadores de Acordeão, Músicos populares https://www.musicaovivopt.com 32 32 Quina Barreiros https://www.musicaovivopt.com/portfolio/quina-barreiros-artistas-contactos/ Sat, 31 Jul 2021 00:48:13 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=5030 Artista Quina Barreiros, Cantora Quina Barreiros, Contactos, Espectáculos, Quina Barreiros, Kina Barreiros, Artistas, Bandas, Contactos, espectáculos

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Quina Barreiros

Espectaculos
tel.960069600

Artista Quina Barreiros

QUINA BARREIROS é uma jovem nascida no norte do pais, no concelho de Aguiar da Beira,
Freguesia de Dornelas. Desde muito cedo, mostrou os seus dotes musicais, aos cinco anos de idade, cantarolava melodias brejeiras do projecto tão conhecido, Quim Barreiros.

Além do seu nome próprio, vizinhos e conhecidos apelidavam-na com mais um sobrenome, Quina Barreiros. Com tão tenra idade, os pais deslocam-se para Lisboa e constroem uma nova vida, ficando a residir na mesma cidade. Longe das suas raízes, mas com os mesmos objectivos, ela persistia no seu sonho de menina ser cantora de musica brejeira e popular.

O acordeão sem duvida outra paixão e seria quase impossível, os seus novos vizinhos não se renderem á continuação do apelido, Quina Barreiros, firmava-se e confirmava-se que estava para breve.

Com o desenrolar dos anos iríamos ter no panorama nacional mais uma cantora popular. Decididamente entra na musica com treze anos em projectos locais, mais tarde já com dezassete anos é vocalista de um grupo de baile, mas, tudo não passou de experiências.

Quina Barreiros tem sido seguramente um dos projectos mais populares no nosso pais (lindo Portugal). O seu primeiro Cd em 2009 “O MEU MARIDO PÕE-ME O NEGÓCIO NA MÃO “, teve uma aceitação e uma enorme procura (estando quase sempre esgotado) por parte do publico, chegando mesmo a DISCO de OURO e em 2010 DISCO de PLATINA. Em 2011 “ELE SÓ PEGA DE EMPURRÃO “, este tema fez as delicias das romarias em Portugal e no Estrangeiro Cd que tem 13 faixas realçando o tema “COMO PESSEGOZINHO”, em que a alegria e o brejeiro se entrelaça numa harmoniosa melodia, as quais preenchem os recintos de muita alegria, simplesmente Fantástico, 47 espectáculos.

Ainda em 2011, Quina Barreiros lança um novo trabalho com temas como: “ELE PILOTA BEM A FUNDO”, “ELE FICOU NA DA MÃE”, “EU PINTEI-LHOS” A verdadeira Quina Barreiros chegou em 2009 e marcou. Tocando melodias muito populares com o seu acordeão, o nosso português traiçoeiro, faz com que o nosso povo se divirta em dias de festas.

Em 2012, Quina Barreiros lança “A Dança do kurrijo” um disco com a divulgação da Editora espacial, álbum que lhe dá grande destaque a nível televisivo e que fez grande sucesso de Norte a Sul do país e estrangeiro. Diz ser uma residente de todos os sítios onde é rodeada do que mais gosta música, bailarinas e o seu acordeão. Para si o mais importante é a vibração e o riso do seu público.

(continua)




Espectáculo
A artista tem já uma longa carreira de espectáculos e discos gravados e continua a conquistar públicos de todas a idades, pelas suas interpretações, pelas musicas, pelos sorrisos, pela beleza e muito mais.
Um projecto que veio para conquistar toda a gente, com sensualidade, ritmo e boa disposição…
Uma personagem animada, dinâmica e divertida. Um espectáculo aconselhável para qualquer festa.

Quina Barreiros, já é quase da “família” do velho Quim com o mesmo apelido!

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Rosinha https://www.musicaovivopt.com/portfolio/artista-rosinha-contacto-artistas-portugueses/ Wed, 20 Jan 2021 01:38:04 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=5014 Artista Rosinha, Contacto Rosinha, espectáculos, musica popular, Artistas portuguesas, Artista Rosinha, Cantora Rosinha, espectáculos, contactos, festas, concertos, cantora

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Rosinha

Espectáculos Tel. 96 006 96 00

O gosto pelo acordeão foi algo natural e foi esse o instrumento escolhido desde o inicio sem que ninguém a tivesse pressionado na escolha. Depois de várias apresentações na escola de música, com excelentes resultados, participou em vários concursos e festivais nos quais obteve sempre muito sucesso devido a isso não foi novidade quando Rosa Maria agarrou a carreira profissional de vocalista e acordeonista em vários tipos de festas.

A concretização do seu maior sonho surge em 2007 pela mão do compositor / produtor Páquito Rebelo que a convida para gravar um álbum de originais e é nessa altura que a cantora adotou o nome artístico “Rosinha”.

Desde ai nunca mais parou, em 2007 lança o seu 1º trabalho de originais com a Boca no pipo que chegou a disco de platina, em 2008 o seu 2º trabalho tem o nome de “ Ele só quer é Fruta”, em 2009 lança “ Eu levo no Pacote” cujo tema principal ainda utilizado nos dias de hoje em vários meios, em 2010 sai o seu 4º trabalho com o nome “ Eu Chupo “, em 2011 Quem põe a minhoca sou eu, no ano 2012 lança “Tenho um andar novo”, 2013 foi o ano do seu 7º trabalho “ Na minha panela não entra…”, em 2014 saiu, “Eu seguro no pincel”, no ano passado 2015 o seu 9º trabalho chamava-se “Eu lavo a Ameijoa”.

É de salientar que todos os seus trabalhos têm sido galardoados sendo ela a única artista em Portugal a ter conseguido alcançar tal feito.

Está a ser editado pela País Real desde 2016 com “Eu Faço de coentrada” e em 2017 “É de Gatas que eu Gosto”, sempre com o seu género musical muito brejeiro/ popular que o publico adora, 2018 não podia ser diferente e apresenta-nos … “Eu descasco-lhe a banana”…

Ganhando terrenos pelo mundo com os seus espectáculos, Rosinha é um nome bem conhecido dos vários meios de comunicação e do publico de variada idade.




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Duo Big Banda – Bailes https://www.musicaovivopt.com/portfolio/duo-big-banda-grupos-de-baile/ Sun, 07 Jun 2020 16:36:07 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=1892 Duo Big Banda, Grupo Musical, Bailes, festas populares, musica de baile, acordeonistas, músicos para baile, casamentos e arraiais, Big Banda, Grupo Musical, Bailes, festas populares, Grupos Musicais

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Duo Musical Big Banda

Contactos do Grupo Musical BIG BANDA 966136053

– Site Oficial do Duo Musical Big Banda

– Videos de musica ao vivo do Duo Big Banda no YouTube

Duo Big Banda no Portal da Musica Portuguesa

Apresentação Duo Big Banda

O Victor e a Sofia são um casal em sintonia. O Duo Big Banda é um Duo Musical do distrito de Coimbra, mais concretamente do concelho de Soure, que ja existe há muitos anos. A experiência deste Grupo Musical deixa-os à vontade para animar qualquer tipo de festa. Das mais populares festas de arraial aos casamentos, convívios, bares, etc. O reportório adapta-se a cada festa para que a empatia seja exercida e todos se divirtam. O Duo Big Banda também tem Karaoke e espetáculo de acordeão. Nos casamentos e outras festas sociais, o alinhamento é apresentado de acordo com o ritmo de cada momento. O reportório é mais abrangente e composto, também, de sugestões dos noivos ou dos coordenadores do evento em causa. As danças de salão, como a valsa, o tango, o merengue, etc. são estilos musicais com grande tradição nos bailes em Portugal. Quando se proporciona, o Duo Big Banda está preparado para pôr a dançar os amantes destes estilos. A musica tradicional portuguesa ou folclórica tem grandes pérolas que toda a gente gosta de recordar. Nos nossos bailes nunca nos nos esquecemos dos nossos antepassados e das musicas que os faziam dançar. Melodias de altíssima importância na nossa música portuguesa, e que deve orgulhosamente ser elevado pelo vidouros. A musica brasileira sempre teve em Portugal uma energia especial. Muitos são os sucessos que constantemente adotamos. A alegria, o ritmos e o “sabor” destas canções sempre alegraram os nossos corações.O quizomba, “kuduro” e funaná são ritmos muito queridos entre nós. Uma tendência que está na moda. Nas nossas atuações temos o prazer de apresentar vários temas de influência africana que alegram as nossas gentes e que ocupam um lugar de destaque nas nossas animações. Música popular é a que mais nos faz dançar. Sem musica popular o bailarico não tem sabor. Os sucessos da musica popular portuguesa são uma forte aposta nos nossos bailes populares, por essas festas e romarias em todo o país.

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Marchas e Musicas populares adaptadas a cada ocasião. Aqui o Duo Big Banda é o grupo musical que dá animação a todos os que gostam da “bailação”, na Portela, ali pertinho de Tentúgal, a terra do belo pastel.

As musicas do baile do sertão que tem entrado em Portugal tem este ritmo galopante da Sola da Bota.
O Povo adora dançar e fazer ginástica com estas musicas brasileiras alegres fazendo as coreografias.


Por falar em coreografias, como se divertem os mais alegres das festas populares com esta coreografia da Mão na Cabecinha.

musica ao vivo

videos

Musicas dos Santos Populares, Marchinhas de Lisboa – Santo Antonio – Rapsódia com acordeão

As musica do bailarico em Portugal com um bom grupo musical que apesar de serem só dois criam ambiente de pura festa e diversão para as mais variadas festas e romarias deste país.
Também por isso merecem o nome que escolheram.
É assim a festa do Duo Big Banda

Big Banda – Musica popular, malhão, Bailes, Organistas Musica ao vivo 2011


Popo da namorada ao vivo Duo Big Banda – Grupo Musical, festas, Portugal, musica popular do Augusto Canário

Oiça agora esta interpretação do Vitor com o seu acordeão, do “nosso bigodes”da musica popular. E quem não gosta de “mamar nos peitos da cabritinha” um sucesso das festas de todo o Portugal, tudo por causa dum dos muitos sucessos do grande Quim Barreiros, um agrande brincalhão da musica dos arraiais e do mais genuíno povo, conjuntos de sucessos musicais para portugueses e não só. Também nos locais mais turísticos este nosso arrais é adorado por quem nos visita.
É a musica ao vivo em Portugal


Em pleno casamento, momento de super emoção entre amigos e familiares num casamento à portuguesa. Nota-se que foi após a refeição. Abençoada alegria e convívio entre famílias com a nossa mais alegre musica.
Se a alegria curar doenças está aqui um bom medicamento natural.


Pancadinhas de Amor

Duo Big Banda

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Celina da Piedade https://www.musicaovivopt.com/portfolio/celina-da-piedade-alentejo-acordeon/ Thu, 24 Sep 2015 00:58:36 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=3472 Celina da Piedade, Alentejana, Acordeon, Tais Quais, Musica Popular, Celina da Piedade, Acordeonista, Acordeão, Tais Quais, Alentejo, Cante Alentejano, Musica, Portugal, Popular, Celina da Piedade, Acordeão

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Biografia Celina da Piedade

Língua Portuguesa

Quem já a viu em concerto reconhece-lhe o imenso carisma. Celina da Piedade tem levado o seu acordeão e a sua voz até aos mais diferentes contextos, algures entre as formas e cores tradicionais, em viagens pelas memórias da música de raiz portuguesa e um sentir mais moderno e universalista. Desenha uma música cheia de alma e de personalidade, que, em palco, ganha com a sua formidável presença.
No seu trabalho a solo conta já com dois albuns, “Em Casa” (Melopeia, 2012) e “O Cante das Ervas” (Melopeia e Jardim da Boa Palavra, 2014).
Celina da Piedade é acordeonista, cantora, e compositora. Começou a estudar música aos 5 anos, e pouco tempo depois já actuava em público. Estudou no Conservatório de Setúbal, onde também deu aulas de acordeão. Licenciou-se em Património Cultural e pós-graduou-se em Estudos de Música Popular. Em 1998 conhece a Associação PédeXumbo, com quem colabora desde então e da qual é actualmente Presidente Honorária. No ano de 2000 integra o Cinema Ensemble de Rodrigo Leão, com quem ainda trabalha actualmente, tocando em todos os concertos e discos do compositor. A esta partilha acrescentam-se outras: Mayra Andrade (com quem tocou e para quem compôs “Mon Carroussel”), Uxia, Ludovico Einaudi, Gaiteiros de Lisboa, António Chainho, Samuel Úria, entre muitos outros. Participou como artista e compositora em mais de 50 edições discográficas, para além de bandas sonoras para cinema, teatro e dança. Actualmente integra o grande colectivo Tais Quais, fazendo parceria com Vitorino, Tim, Sebastião, Serafim, Jorge Palma, Paulo Ribeiro e João Gil.
Ao longo destes anos participou como instrumentista e formadora em centenas de oficinas em torno da dança e da música tradicional. Dedica-se activamente ao estudo e divulgação do património musical alentejano, liderando tertúlias semanais de Cante na Casa do Alentejo, em Lisboa. É co-autora do livro “Caderno de Danças do Alentejo”, editado pela Associação PédeXumbo.
Pelo facto de Celina da Piedade cantar o sul como poucos têm sido convidada a levar a musica Alentejana aos mais diversos pontos do globo, destacando-se entre outros, Argélia, Brasil e Espanha.
Um espectáculo que o vai emocionar!




English

Anyone who has seen her in concert recognizes his immense charisma. Celina da Piedade has led her accordion and her voice to the most different contexts, somewhere between the traditional forms and colors, and traveling by memories of Portuguese roots music a feel more modern and universal. Draws a soulful music full of personality, that in stage wins with her formidable presence.

In his solo work already has two albums, “Em Casa”(At Home) and “O Cante das Ervas” (The Sing of the Herbs)

Celina da Piedade is accordionist, singer, and songwriter. She began studying music at 5 years, and shortly after already acted in public. She studied at the Conservatory of Setúbal, where he also took accordion lessons. Degree in Cultural Heritage and post-graduated in Popular Music Studies. In 1998 knows PédeXumbo Association, who collaborates since then and which is currently Honorary Chairman. In 2000 part of Cinema Ensemble of Rodrigo Leão, who still works currently. To this are added other sharing: Mayra Andrade (who played and wrote “Mon Carrousel”), Uxia, Ludovico Einaudi, Kepa Junkera, among many others. Participated as an artist and songwriter from over 50 record editions, plus soundtracks for film, theater and dance. Currently part of the great collective TaisQuais, partnering with the biggest names in Portugal, Vitorino, Tim, Sebastião, Serafim, Jorge Palma, Paulo Ribeiro and João Gil.
Over the years participated as a player and trainer in hundreds of workshops around the dance and traditional music. It is actively dedicated to the study and dissemination of the Alentejo musical heritage, leading weekly gatherings of Cante Alentejano in Casa do Alentejo, Lisbon. She is co-author of “Notebook of dances from Alentejo”.

Because of Celina da Piedade sings the south as few have been invited to take the music Alentejo the most diverse parts of the world, standing out among others, Algeria, Brazil and Spain.

Français

Tous ceux et celles qui l’ont vu sur scène, reconnaissent son immense charisme. Celina Da Piedade a utilisé son accordéon et sa voix sur des contextes différents, quelque part entre des formes et des couleurs traditionnelles en surfant sur les réminiscences de la musique du terroir Portugais avec un feeling moderne et universel.
Elle interprète des morceaux avec beaucoup d’âme et de personnalité qui scintillent sur scène grâce à sa présence remarquable.En tant qu’artiste solo, elle a sorti deux albums intitulés «EM CASA » et «O CANTE DAS ERVAS » .
Son enthousiasme pour la musique et la danse traditionnelle ont fait d’elle d’une des plus prolifiques musiciennes sur la scène du folklore au Portugal. Elle se consacre activement, par ailleurs, à l’étude et à la promotion du patrimoine musical d’Alentejo.
Celina Da Piedade joue de l’accordéon, chante et compose des morceaux de musique avec brio. Elle a commencé à étudier la musique dès l’âge de 5 ans et juste une année après, elle a commencé à jouer en live.
Elle a étudié au Conservatoire de musique de Setubal où elle a enseigné elle-même la musique aux étudiants et étudiantes.
Elle est également titulaire de deux diplômes de post-graduation des Universités d’Evora et de Lisbonne sur le patrimoine culturel et la musique populaire.
Durant sa carrière, Celina Da Piedade a participé à de centaines d’évènements musicaux et d’ateliers sur la musique folklorique à travers le monde.(in)

(texto postado em 2015)




Celina da Piedade

www.celinadapiedade.com

Facebook da Celina da Piedade

management
Alex Gaspar +351 91 66 86 120
alexgaspar@melopeia.net

Tais Quias:

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Quim Barreiros https://www.musicaovivopt.com/portfolio/quim-barreiros/ Wed, 08 Apr 2015 01:07:26 +0000 https://www.musicaovivopt.com/?post_type=portfolio&p=2737 Artista, Quim Barreiros ao vivo, Espetaculos, artistas, Populares, contactos, Quim Barreiros, Artista Quim Barreiros ao vivo, Espetáculos, Musica popular, Artistas, Cantores portugueses, Musica, Contatos, cantor

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Musica popular

Artista Quim Barreiros




Quim Barreiros é um dos maiores icon’s da musica popular portuguesa. Com uma carreira cheia de grandes sucessos que estão no “ouvido ” do povo. Nesta página mostramos alguns momentos ao vivo para que os que ainda o não viram ao vio possam pelo menos ficar a saber como é, mas também para todos os que já gostam de ver e ouvir o “grande bigodes” possam vê-lo aqui ao vivo em videos de vários autores selecionados.

Quim Barreiros na Ficavouga Sever do Vouga

Publicado a 01/03/2014
Ficavouga – Sever do Vouga

Festas das Vitórias – Lixa  3 Setembro 2012- QUIM BARREIROS ao vivo – Parte 1

Video de 20/03/2013

Festas das Vitórias – Lixa  3 Setembro 2012- QUIM BARREIROS ao vivo – Parte 2

Festas das Vitórias – Lixa  3 Setembro 2012- QUIM BARREIROS ao vivo – Parte 3

Quim Barreiros em São Pedro do Sul

Publicado a 01/03/2014
Ficavouga – Sever do Vouga

Quim Barreiros ao vivo

“Há um fenómeno que merecia um grande estudo, que é o caso do Quim Barreiros. Herdou toda a tradição da música minhota (…) Só que ainda ninguém reparou nisso.”

José Alberto Sardinha, Musicólogo< (in www.quimbarreiros.pt)




Quim Barreiros

Biografia

Ainda criança, Quim Barreiros bebeu os ensinamentos musicais da grande tradição minhota: os viras, os malhões, as chulas e canas-verdes. Na adolescência viajou por Portugal inteiro, já a tocar acordeão em ranchos folclóricos com os quais tomou contacto com muitos outros géneros do nosso país. No início da idade adulta, fixou-se em Lisboa, onde frequentou as casas de Fado e começou paralelamente a inscrever o sue nome em dezenas e dezenas de gravações – essencialmente de música tradicional portuguesa mas não só. E com a descoberta de uma voz própria como cantor, em meados dos anos 70, e a sua vocação para as rimas brejeiras e divertidas – com uma passagem pelo canto de intervenção ao contrário –, estava aberto o caminho a um dos percursos mais sui generis e originais da música portuguesa dos últimos quarenta anos. Aqui ficam as histórias que fizeram de Quim Barreiros… o Quim Barreiros tal como o conhecemos hoje.

NASCIDO NA TRADIÇÃO

Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros nasceu a 19 de Junho de 1947 em Vila Praia de Âncora (no Minho), mesmo em frente do Oceano Atlântico: o imenso mar que, então já com o nome artístico de Quim Barreiros, iria atravessar várias vezes para animar com a sua música as comunidades portuguesas de emigrantes estabelecidas nos Estados Unidos, Canadá, Brasil ou Caraíbas. Filho de Joaquim de Matos Fernandes Barreiros (nascido em S. Paulo, Brasil) e de Margarida de Magalhães de Melo (nascida em Paredes de Viadores, perto de Marco de Canaveses), Quim Barreiros tem duas irmãs mais velhas, Manuela e Rosa, e um irmão mais novo, Cláudio.
A música entrou muito cedo na vida de Quim Barreiros, A mãe não ligava muito, mas o pai tocava acordeão num grupo de baile – o Conjunto Alegria – e em vários ranchos folclóricos. O jovem Joaquim apaixonou-se pela sonoridade dos mesmos instrumentos que o pai tocava e quis aprender a fazer o mesmo. Mas não foi com ele que aprendeu. Quim Barreiros diz que “o pai ensinava à maneira antiga, a lambada” e então foi estudar os princípios do acordeão, com apenas oito anos, junto do sargento-músico, o Sr. Lomba, que ocupava os dias da reforma a ensinar os mais novos. E, curiosamente, não foi acordeão, mas sim bateria, o primeiro instrumento que tocou em público. Quim Barreiros recorda essa aventura que começou quando ele tinha nove anos: “O baterista que tocava com o meu pai no Conjunto Alegria adoeceu e eu disse ao meu pai que podia substituí-lo. O Conjunto Alegria era muito conhecido na altura aqui no Alto Minho. E eu lá fui tocar bateria, nas festas do Carnaval, que duravam imensas horas e entravam pela noite dentro. Eu às vezes chegava a adormecer atrás da bateria e, então, lá iam o saxofonista ou o trompetista tocar-me aos ouvidos para eu acordar e voltar a tocar”.
Anos depois, adolescência, Quim Barreiros começou então a tocar acordeão, já ao lado do pai, no Conjunto Alegria: “Tocávamos marchas populares, paso-dobles – que nós ouvíamos aqui da Galiza a tocar e nós íamos de arrasto –, valsas, tangos, boleros…”. E tudo isto ajudou a formar musicalmente Quim Barreiros mas, ainda mais importante do que o reportório do grupo de baile, foi aquele que aprendeu junto dos ranchos folclóricos da região e nos encontros de tocadores de concertina. Diz Quim Barreiros que, “desde muito pequenino que eu acompanhava o meu pai nos ranchos folclóricos em que ele tocava, em Afife, que é a terra de Pedro Homem de Mello, grande poeta e grande conhecedores das tradições musicais da região. Em todas as festas que o Pedro Homem de Mello fazia, no Convento de Cabanas, que era a casa dele, era o meu pai que animava a festa. E aí o meu pai tocava os viras, as chulas, os malhões, toda aquela música antiga que me ficou registada, como eu costumo dizer, no meu computador, na memória. Em criança, a fazer companhia ao meu pai, e depois já a tocar com ele, percorríamos também todas as grandes festas das redondezas: a Senhora de Agonia de Viana do Castelo, as festas de S. Bartolomeu, de Ponte da Barca, de Ponte de Lima, a romaria de S. João d’Arga, etc. E era nestas festas que se juntavam os tocadores de concertina, os cantadores ao desafio, e eu fui metendo isso tudo na minha cabeça”.
Quim Barreiros acabou a quarta classe mas, depois, ficou alguns anos sem estudar. Trabalhou numa lojas de fazendas ante de seguir, mais uma vez, as pisadas do pai e de o ter começado a ajudar numa oficina de bicicletas que o Sr. Joaquim tinha em Vila Praia de Âncora. Esse trabalho deu-lhe conhecimentos de mecânica e um jeito para as máquinas que o ajudaria, mais tarde, a desenvencilhar-se melhor quando começou a estudar electromecânica. A mãe morreu cedo, tinha Quim Barreiros apenas dezasseis anos, acontecimento que iria marcá-lo para o resto da vida. E só retomou estudos depois da morte da mãe, quando – com ajuda de professores particulares – conseguiu concluir o antigo quinto ano dos liceus (actual 9.° Ano), tendo já em vista ingressar na Força Aérea, onde entraria com vinte anos.
Mas, apesar de uma vida dura e difícil, logo na adolescência Quim Barreiros tomou contacto com muitas outras músicas e lugares, chegando a actuar várias vezes no estrangeiro, não com o Conjunto Alegria – que tinha um circuito mais restrito e regional – mas com dois ranchos: “Aos doze ou treze anos, comecei a tocar acordeão num grupo folclórico dos mais prestigiados do país, o Sta. Marta de Portuzelo. E comecei a tocar de norte a sul de Portugal. E esse contacto com outras gentes, com outros grupos de outras regiões, ao longo de anos e anos, deu-me uma base muito grande de música folclórica e popular de todos o país”. Um acervo precioso que iria, anos depois, servir-lhe na perfeição para que – já nos anos 70 – a esmagadora maioria dos temas da sua discografia fossem versões em acordeão de temas tradicionais de Portugal inteiro. “E tanto no Grupo Folclórico de Sta. Marta de Portuzelo como no Grupo Folclórico de Afife, com o qual também toquei, viajei por Portugal e também pelo estrangeiro: Espanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, onde havia grandes festivais folclóricos nós estávamos lá.” Quim Barreiros integrou estes dois grupos – paralelamente ao Conjunto Alegria – entre os doze e os vinte anos, quando vai para Lisboa fazer a tropa. E, entre as inúmeras memórias musicais e de vida que guarda desse tempos, há uma que viria a ser premonitória de algo que lhe iria acontecer a seguir: uma fotografia de Quim Barreiros, adolescente, ao lado da diva do Fado, Amália Rodrigues, tirada numa dessas viagens ao estrangeiro com os ranchos.

UM ACORDEÃO NAS CASAS DE FADO

Aos vinte anos, Quim Barreiros teve que trocar Vila Praia de Âncora por Lisboa, onde foi fazer a tropa. E, aquilo que na altura (segunda metade dos anos 60) poderia vir a ser uma fatalidade para muitos dos jovens portugueses que faziam a recruta em Portugal e depois iam combater para a Guerra Colonial, revelou-se um golpe de sorte para Quim Barreiros: não foi servir no Ultramar e ficou por Lisboa, integrando a Banda da Força Aérea… e começando então a contactar com o circuito das Casas de Fado.
“Quando fui para a Força Aérea”, conta Quim Barreiros, “fui como especialista. Eu estava a tirar o curso na Escola de Electromecânica, em Paços de Arcos, e na tropa puseram-me como mecânico de radar. Quando eu entro para a tropa, soube que havia uma coisa chamada Banda da Força Aérea e aí… cheira-me a música. E se cheira a música, o Quim está lá!”. Mas como é que alguém que toca acordeão entra numa banda militar? “Tocando outros instrumentos. Eu já tinha umas luzes anteriores sobre como se tocava saxofone e clarinete, fiz uns testes, fui aprovado e foram esses instrumentos que eu toquei na banda, tendo tocado também depois bateira. Era no AB1 da Força Aérea – que agora faz parte do Aeroporto da Portela – que estava estacionada a Banda”. E Quim Barreiros adaptou-se rapidamente a um novo reportório, feito de marchas militares e de peças de música clássica. A sua permanência na Banda da Força Aérea permitiu-lhe também não ter que ir fazer a guerra na ex-colónias portuguesas: “Quem fazia parte da Banda ficava em Portugal porque era nossa função tocar em ocasiões especiais, como grandes recepções aos chefes de estado que nos visitavam ou feriados e datas importantes”.
Mas, enquanto de dia estava na Força Aérea, à noite Quim Barreiros passou a frequentar e a tocar nas Casas de Fado, à custa de muitos dias sem dormir. Diz ele: “Comecei a tocar no Solar do Minho, no Timpanas, na Adega Machado, no Solar da Hermínia, que era da Hermínia Silva, na Caverna – que tinha sido A Toca, do fadista Carlos ramos, mas que a Fernanda maria e o marido tinham comprado e mudado de nome –, no Lisboa à Noite, que também era deles, e comecei a dar nas vistas”. Numa entrevista dada por ele em 2011 ao jornal i, Quim Barreiros recordou assim a sua entrada nesse circuito: “Fui ao Solar do Minho, em Alfama, num sábado à noite. A casa estava cheia e nós a beber a nossa sangria numa mesinha. Resolvi pedir au dono para me deixar tocar concertina. Saltei para o palco e toquei uma coisa qualquer do folclore. Quando acabei deixei aquela gente toda em pé de guerra. Sabes como é o fado, tudo muito caladinho. Agora imagina o que é um tipo da borga com uma concertina, um contraste dos diabos. Nos final, veio falar comigo e perguntou-me quem eu era. ‘Você trabalha todos os dias? Não quer vir cá todas as noites?’. ‘Isso é o meu sonho’, disse-lhe eu. E no dia seguinte estava lá. O homem disse-me: ‘Não lhe podemos pagar muito, cem escudos por noite, ok?’. Eu fiquei calado, pensei que ele estava a gozar. Na Força Aérea, como soldado músico, ganhava 75 escudos por mês”
Depois deste episódio, Quim Barreiros começou a entrar no circuito profissional das casas de Fado de Alfama, Alcântara e, principalmente, Bairro Alto, tocando acordeão e concertina. Mas o seu reportório, feito de muitos temas tradicionais do Portugal rural, contrastava com a sisudez e seriedade do Fado. Alguns fadistas e instrumentistas de aceitaram-no bem, mas outros torciam o nariz a esta intromissão de um instrumento pagão no meio dos instrumentos sagrados do Fado. Quim Barreiros conta que um dos mais críticos era Alfredo Marceneiro, na altura uma autêntica lenda viva do fado de Lisboa: “Uma vez o Ti Alfredo disse-me: Oh Quim, tu sabes que eu não concordo com isto do folclore nas casas de fado, mas o que se há-de fazer? Eles gostam…”. E estes eles eram os frequentadores das casas, nacionais e estrangeiros, que viam em Quim Barreiros uma alternativa bem-disposta e bem-vinda ao Fado. E, mesmo no seu seio, Quim Barreiros deixou muitos amigos: “Por exemplo, o Carlos do Carmo, que estava à frente do faia – casa que era da sua mãe, a D. Lucília do Carmo –, ou grandes guitarristas como Jorge Fontes ou o Jaime Santos. Eu nunca fui um acordeonista popular, e tinha a minha característica própria a tocar. E era por isso que eles me apreciavam”.

NO PRINCÍPIO ERA O FOLCLORE

Assim que começou a ficar conhecido no restrito circuito musical lisboeta, Quim Barreiros foi convidado para gravar com vários artistas e começou também, em 1971, a ter uma produção invejável de discos próprios – numa primeira fase apenas instrumentais e quase sempre preenchidos por temas tradicionais portugueses – e que nunca mais acabaria. E muitas vezes acompanhado por guitarra portuguesa e viola: “O que fazia sentido na minha música era ser acompanhado por um cavaquinho ou uma viola braguesa, mas como ninguém tocava esse instrumentos em Lisboa, lá iam os guitarristas de Fado, muitas vezes a sarrafar (a tocar nas cordas em rasgado, ao contrário do normal dedilhado do Fado) na guitarra portuguesa, para acompanharem o meu acordeão. E era curioso: não era eu que os desafiava a tocar comigo, eram eles que queriam. O Jorge Fontes deu-me um grande empurrão e acompanhou-me muitas vezes. Repare-se numa coisa: muitos dos fadistas e dos grandes instrumentistas de Fado não são de Lisboa. Mas mantiveram uma ligação à música folclórica dos sítios de onde vieram. A própria Amália gravou oitenta por cento de fados, mas os outros vinte por cento são marchas e temas folclóricos”.
Paralelamente, Quim Barreiros fez gravações integrado nas grandes orquestras ligeiras da altura, como a do Maestro Shegundo Galarza – “com o Shegundo Galarza gravei vários LPs: um só com paso-dobles, outro com tangos e outro com valsas”, refere –, a do Maestro Arlindo de Carvalho e outras, para além de ter trabalhado como músico de sessão em inúmeras gravações de outros artistas. Quim Barreiros cruzou-se com o Trio Odemira – cujos elementos e convidavam muitas vezes para tocar na sua casa típica, em Alcântara – e, recorda ainda, “o Trio Guadiana”, com o qual graveo dos LPs em conjunto. O trio Guadiana era característico da música do Alentejo e foram os grandes responsáveis pela divulgação da música alentejana numa altura, início dos anos 70, em que essa música ainda não era muito conhecida”. A sua passagem pelas casas de Fado levou-o também a atrever-se a gravar fados em acordeão, facto que Quim Barreiros justifica agora porque “havia a Eugénia Lima (grande acordeonista portuguesa que começou a gravar ainda nos anos 40) que já tinha gravado fados e, como era um génrero musical popular, lá gravei uns fados também”.
Quim Barreiros diz que “o primeiro contrato discográfico que assinei – com a Rádio Triunfo – era vitalício; quer dizer prendia-me a essa editora para o resto da vida. Meteram-me o contrato à frente, não o li e assinei. Só depois é que me avisaram, eu consegui livrar-me daquilo e comecei a gravar para outras editoras. Gravei muito para o Arnaldo Trindade (responsável pela lendária editor portuguesa Orfeu), gravei para a Sassetti, para a Alvorada, para a Roda, que era uma etiqueta da Valentim de Carvalho; gravei para quase toda a gente. E os contratos eram feitos disco a disco: pagavam-me quinhentos escudos por cada número, se fosse para um single, e três contos por doze números, se fosse para um LP. E como eu tinha muita facilidade em gravar depressa, conseguia fazer um LP numa tarde: papava três continhos em poucas horas de trabalho”.
Logo en 1971, Quim Barreiros grava dois singles e o seu primeiro LP, intitulado apenas Quim Barreiros – Acordeão. Neste álbum, o folclore minhoto está em larga maioria, com muitos temas que celebram a música tradicional da sua região-natal: viras, chulas e rusgas. Mas ainda durante a primeira metade dos anos 70, Quim Barreiros alarga a sua produção à interpretação de temas de muitas outras zinas de país, desde corridinhos e bailes mandados algarvios a chamarritas açorianas, ao malhão de Águeda, à tradição alentejana (nos vários discos, entre singles e LPs, que grava com o Trio Guadiana entre 1973 e 1975), às marchas populares de Lisboa e ao Fado. Uma tendência que se nota nitidamente no seu LP de 1974 Quim Barreiros – Povo Que Canta, uma referência óbvia aos programas da RTP com o mesmo nome em que Michel Giacometti mostrava as suas recolhas de música tradicional de Portugal inteiro. Mas Quim Barreiros também se aventura a gravar outros temas populares e de impacto comercial imediato como o “Parabéns a Você”, “Natal Feliz” ou a “Marcha Nupcial”.
A DESCOBERTA DA VOZ

Logo na primeira metade dos anos 70, Quim Barreiros começou a integrar várias caravanas de artistas que se deslocavam em digressão aos Estados Unidos e Canadá: “Acompanhei o Francisco José, o Duo Ouro Negro, o António Mourão, o Gabriel Cardoso… E já com o meu número a solo. Fazia uma parte minha e, quando eles cantavam, tocava para eles. E foi nessa altura que senti a necessidade de começar a cantar. As pessoas gostavam de me ouvir tocar acordeão, mas eu percebi que podia chegar a mais gente e muito mais longe se também cantasse”. E a sua descoberta da voz, digamos assim, dá-se paralelamente ao início da sua actividade como compositor e já não apenas como intérprete de temas de outros ou de tradicionais de autoria desconhecida.
Essa descoberta dá-se, paralelamente, com a revolução de Abril e com o início da abertura da música portuguesa a muitas correntes e formas de expressão que até aí estavam silenciadas pela Censura. O que é, no entanto, curioso, é que Quim Barreiros usou a liberdade de expressão para dar voz a canções que já apontavam para aquilo que viria a ser a sua produção anos depois, como a brejeira “Recebi um convite (à casa da Jóquina)” (1975), e, no mesmo ano, para as canções que foram incluídas no seu polémico álbum O Malhão Não É Reaccionário, em que Quim Barreiros dava voz a alguns temas que transportavam uma visão jocosa e crítica sobre a revolução e que se encaixavam, claramente, num discurso de direita. Mais curioso ainda: esse LP e os singles com os temas mais emblemáticos que o mesmo continha – “O Malhão Não É Reaccionário”, “Batalha da Produção” e “Acordai Forças Armadas” – foram editados pela Fénix, uma etiqueta pertencendo ao mesmo Arnaldo Trindade que se tinha notabilizado por, desde os anos 60, ter acolhido nas suas editoras grandes nomes da oposiçãoo ao regime salazarista como José Afonso, Adriano Correia de oliveira e muitos outros.
Conta Quim Barreiros: “Eu nunca pertenci a partido político nenhum. E sempre me dei bem com pessoas de todos os partidos. Na altura gravavam para o Arnaldo Trindade o Zeca Afonso, o Adriano, o Sérgio Godinho, o Fausto, o Vitorino, o José Jorge Letria… E falávamos todos como amigos. E um certo dia, José Niza, que era produtor na Orfeu, e o Carlos Cruz, responsáveis pelo reportório do Arnaldo Trindade, vieram falar comigo e disseram-me; ‘Oh Quim, isto o que tinha agora graça era fazer um disco que, em vez de ser de esquerda como os outros, estivesse em contra-corrente e tu és a pessoa certa para o fazer.’ Eu achei graça à ideia e fiz o disco…E teve a sua piada! Na capa do single “Batalha da Produção” este uma série de gente a fazer uma sesta em vez de estar a trabalhar; na capa do “Forças Armadas” estão os militares do RALIS todos barbudos…”.
Polémico e, de facto, abertamente em contra-corrente com o que estava a ser feito no pós-25 de Abril em termos de música de intervenção, “O Malhão Não É Reaccionário” deu a Quim Barreiros alguns amargos na boca: “Quando fui gravar o meu acordeão no LP do Zeca Afonso, Com as Minhas Tamanquinhas (editado em 1976), houve uma pessoa próxima dele que lhe sugeriu que o meu nome não aparecesse nos créditos. Ele é que não aceitou a sugestão”. Mas, em geral, a sua convivência com os colegas mais à esquerda não foi afectada pelo controverso disco: “Continuei a ser amigos deles. Por exemplo, quando o Vitorino editou o seu LP de estreia, Semear Salso ao Reguinho, fui eu que pedi ao meu sogro para ir ao Redondo buscar vinho para a festa de lançamento do disco dele”.

UM CANTOR POPULAR

Na segunda metade dos anos 70, e ao mesmo tempo que continuava a editar muitos temas de raiz tradicional, Quim Barreiros, foi desenvolvendo o seu gosto e a sua apetência para a escrita de muitos temas próprios em que um certo teor brejeiro, picante, de letras com duplo-sentido já se faziam sentir como parte fundamental da sua escrita de canções. Para além do já citado “Recebi um convite (à casa da Jóquina)”, temas como “Franguito da Maria”, “Tira Fora que Vem Gente”, “Vais Ter Um de Cada Lado”, “A Fechadura da Rita” (num single em que canta à desgarrada com Armando Marinho) ou “Queres É Levar com o Chouriço” mostram já Quim Barreiros a assinar temas em que usa os ensinamentos que ele tinha recolhido junto dos cantadores ao desafio e da riquíssima tradição oral que trouxe até aos nossos dias muitas rimas picantes e trocadilhos que, muitas vezes, tanto podem ser lidos de trás para a frente como de frente para trás, salvo seja.
E é já armado com um enorme acervo de temas folclóricos, canções populares e composições próprias que Quim Barreiros se atira, a partir de 1976, a uma nova aventura: a conquista do circuito de festas dos emigrantes portugueses nos Estados Unidos e Canadá, numa primeira fase, e nos Brasil e na Europa, depois. Um ano depois é editado no mercado norte-americano o álbum Dance com o Famoso Super-Trio. Diz Quim Barreiros: “O que era o Super-Trio? Quando fiz as minhas digressões anteriores na América do Norte, eu percebi que as comunidades portuguesas gostavam muito da minha música e da música do Francisco José, etc, mas faltava ali qualquer coisa. E o que faltava? O bailarico. Então o que é que eu fiz? A partir de 1976, mais coisa menos coisa, arranjei um baterista – o Nucha, que ainda agora me acompanha e um cantor – o Raimundo – e parti para os Estados Unidos e o Canadá, onde fizemos espetáculos para os emigrantes em dezenas de sítios diferentes desses países, de norte a sul, de leste ao oeste. Eu fazia um concerto com o meu reportório normal e, depois, arrumavam-se as cadeiras e as pessoas dançavam, já com o Super-Trio, e era para isso que ia outro cantor: enquanto eu tocava acordeãà, o Raimundo cantava êxitos portugueses, brasileiros, latino-americanos…”. Outras parcerias que Quim Barreiros desenvolveu na segunda metade dos anos 70 levaram-no a gravar igualmente com artistas como Pereira d’Apúlia, Dulce de S. Marta, Armando Marinho ou Manel de Samonde.
O início dos anos 80 vai encontrar Quim Barreiros a frequentar ainda esse enorme, embora difícil, circuito da emigração enquanto dá concertos e anima bailaricos pelas feiras e romarias de Portugal. Porque, diz, “era muito mais lucrativo fazer as festas dos emigrantes. Eu alugava um furgão e lá ia com o Trio e os instrumentos de cidade em cidade. Quando estávamos nos Estados Unidos aproveitávamos e também íamos às Caraíbas, às Antilhas Holandesas, a todo o sítio onde houvesse emigrantes portugueses. E na Europa era a mesma coisa: batíamos França, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Holanda…”. Em 1981 é editado o álbum Dance com Quim Barreiros e o seu Super-Trio, onde havia versões de temas populares – e muitos deles com um inusitado ritmo
disco-sound – como “Canção do Beijinho”, “Amanhã de Manhã” ou “Eu Tenho Dois Amores”.
Mas é também no início dessa década que Quim Barreiros vê a sua música – que até aí era essencialmente e intrinsecamente de inspiração portuguesa – abrigar um outro género, este de origem brasileira: o forró. É ele que nos conta a história: “O facto de usar muitos temas brasileiros, de compositores de forró, deve-se a eu muitas vezes estar em digressão e, quando estou em digressão, não tenho tempo para compor: Uma vez estava no Rio de Janeiro com a minha mulher, no Barril 1800 – um restaurante de um casal nosso amigo, português, na Praia de Ipanema – e o Luís Gonzaga, que é considerado o maior acordeonista brasileiro de sempre, ouviu-me tocar e disse-me: ‘Você tem que ir ao Nordeste brasileiro, que os sanfoneiros de lá têm uma música que é muito parecida com essa que você toca’. E é verdade: eu fui até lá, fiz amizade com gente do forró e de outros géneros nordestinos, e aquela música tem tudo a ver com a nossa música portuguesa”. A partir daí, muitos dos mais afamados compositores de forró começaram a enviar as suas composições para Quim Barreiros, que as
adaptas – “dou-lhes um ritmo mais português”, diz – e as torna suas. O primeiro (e enorme) êxito de Quim Barreiros importado do Brasil foi “Bacalhau à Portuguesa”, editado em 1986, no mesmo álbum em que também apareciam outros clássicos como “Curso de Dactilografia”, “Comprar sem Poder” ou “Picada de Enfermeiro”. Entre os compositores e sanfoneiros brasileiros mais usados por Quim Barreiros contam-se Zenilton (autor de “Bacalhau a Portuguesa” e “O Grilinho”, entre outros), Amazan (autor de “A Cabritinha”) ou Edmar Neves / Jairo Góis (“A Garagem da Vizinha”).

A ALEGRIA DA ESTUDANTADA

Estes e muitos outros temas cantados por Quim Barreiros – da sua autoria ou não – nas últimas décadas, fizeram dele um dos artistas mais amados do nosso país. Entre dezenas de outros exemplos podem citar-se “Mestre de Culinária”, “Os Bichos da Fazenda”, “A Coisa”, “Dar ao Apito”, “Ela Estava Contusa”, “Nunca Gastes Tudo”, “Quem Pode, Pode”, “Deixa Botar Só a Cabeça”, “Riacho da Pedreira”, “O Ténis”, “Os Pêlos do Coelhinho”, “O Peixe”, “O Poder”, “O Brioche da Sofia” ou o recente e polémico “Casamento Gay”. E, se bem que muitas vezes desprezado pela crítica musical instituída e malvisto por algumas elites culturais, Quim Barreiros é – desde meados dos anos 80 – o artista favorito de muitas associações académicas que, ano após ano, o solicitam para abrilhantar as suas Queima das Fitas e Semanas académicas. Com uma carreira de sucessos imparáveis, que fazem dele ainda hoje uma presença híper-requisitada em inúmeros locais do país e do estrangeiro, Quim Barreiros é capaz de ser também o cantor nacional que mais clones deixou na música portuguesa. E basta ver a quantidade de acordeonistas/cantores que o tentaram imitar – no estilo, na fórmula, nas letras ou até no guarda-roupa – para se aquilatar a sua importância na nossa cultura popular.
Numa entrevista publicada pelo jornal Expresso (em 2004), o musicólogo José Alberto Sardinha – responsável pela recolha e pela catalogação de inúmeras expressões musicais tradicionais portuguesas e autor do polémico livro A Origem do Fado – aponta Quim Barreiros como o legítimo continuador das nossas mais profundas e ancestrais tradições musicais: “Há um fenómeno que merecia um grande estudo que é o caso do Quim Barreiros: um cantor tradicional que herdou toda a tradição da música minhota e que cria de acordo com os parâmetros que lhe foram fornecidos pela tradição. Só que ainda ninguém reparou nisso. Os intelectuais acham aquilo uma «pimbalhada» (aliás, o divórcio entre os intelectuais e o povo permanece – se calhar, se vivessem há cem anos achariam a música popular da época «pimba», embora, agora, como é «antiga», já gostem…), mas ele tem criações onde, por exemplo, se identifica perfeitamente a estrutura musical do malhão do Norte que ele recriou. Com letras, em parte, fornecidas pela tradição. Aquela do «bacalhau», se for ao Leite de Vasconcelos, está lá, é uma quadra popular do fim do século XIX! Era preciso estudar musicalmente tudo isso. Eu tenho discos do Quim Barreiros, comecei a coleccioná-los. E, um dia, se tiver tempo,
hei-de escrever sobre isso.”

António Pires
(fonte www.quimbarreiros.pt)




Noites da Queima 2015 5Maio Quim Barreiros

06/05/2015

Carnaval 2015 – Quim Barreiros em Ovar

Publicado a 13/02/2015
Ano após ano Quim Barreiros chega a Ovar para encher a Praça da República. É a noite do Dominó, mas para muitos é apelidada da noite do bigode. O final do espetáculo de 2015 foi assim!

Quim Barreiros – Comer Comer @ Ao vivo em Setúbal

Carregado a 04/10/2010
Quim Barreiros ao vivo em Setúbal….
3ª música- Comer Comer

Festas de São Pedro 2014

Publicado a 02/07/2014
Festas de São Pedro 2014.
A cidade do Montijo volta a receber mais uma edição das Festas Populares de São Pedro. Cinco dias de atividades de caráter religioso e outras de dimensão profana, que enchem a cidade de cor, luz e muita animação.

Quim Barreiros – Concerto na Semana da Juventude de Elvas 2015

Concerto de Quim Barreiros | Agrival-Penafiel 2014




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